sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Alteraçao nos Estatutos do SCP

Os Estatutos do SCP são omissos no que respeita ao modo como deve decorrer a direcção do Clube, quando sucede uma qualquer anomalia ou interrupção nos ciclos normais. É o caso que resulta da demissão da Direcção anterior.
Não estão definidos limites claros de actuação da Direcção interina e não estão, sobretudo, definidos prazos para a transição entre a condição de interinidade e a fixação de novas eleições. Não está definido o que é um mandato para cumprimento de exclusivo de acções de gestão corrente, um mandato necessariamente transitório e de curta duração, e o que é um mandato outorgado para cumprimento de um programa eleitoral. As consequências estão à vista.
A falta de clarificação dos Estatutos nestas matérias permite que as Direcções em exercício se possam "internizar", ou seja, passar de internas a eternas, praticando actos e comportando-se de forma que viola, claramente, princípios da democracia.
Imaginemos um cenário em que, por exemplo, uma direcção de gestão fosse adiando a marcação de eleições e ao mesmo tempo fosse promovendo a implementação de um programa eleitoral antes de haver eleições, invocando, ainda por exemplo, uma pretensa ausência de alternativas. Um cenário em que, em vez de promover o aparecimento dessas alternativas e assegurar o processo eleitoral, marcando eleições num prazo técnicamente aceitável, fosse criando mecanismos para a sua auto-perpetuação no poder...
Ninguém toleraria uma situação destas, não é?
Atentem, pois, então no que se passa no Sporting Clube de Portugal e reflitam...

Nao percamos tempo: eleiçoes ja!

Face ao desastre que, sob todos os pontos de vista, foi a frustrada Assembleia Geral de ontem (que, de resto, já partia de pressupostos desastrosos!) e face ao previsível desastre que vai ser o desfecho da próxima, manda o bom senso que se passe já à marcação de eleições.
Obrigar os sócios a mais um exercício de dilação, que adie o inevitável é (mais) uma prova de desrespeito a que esta direcção interina pretende sujeitar os Sportinguistas. E a mais esse exercício deveríamos ser poupados. Todos beneficiariam. A começar pela tesouraria do clube...
Não vale a pena, creio, explicitar de forma detalhada todas as razões que me levam a propôr isto. Mas, vale ainda assim a pena lembrar que face à demissão do anterior Presidente eleito, o presidente interino deveria ter marcado eleições, não apresentar e tentar sufragar um programa eleitoral. Tudo o que se passar depois disto não passa de um abuso.
E se há algo que caracteriza a actuação desta direcção interina é mesmo a palavra abuso. Abuso, acompanhado de tendência para o desastre, prepotência e incompetência face aos quais devemos todos, serenamente, gritar basta!
O que se está a passar no Sporting é mau demais para podermos continuar assim por muito mais tempo. O nosso Clube é outra coisa que não isto que hoje temos perante os nossos olhos...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

O que esta em causa




O que está em causa na Assembleia de hoje não é a mera proposta de venda a retalho do Sporting. O que está em causa não é a tentativa de hipoteca canalha aos bancos feita por uma cáfila de aprendizes de gestor. O que está em causa hoje não é a mentira de que o Sporting está com a corda na garganta e sem saída, e a manobra "espertalhofa" de nos venderem tudo isto para sacarem um SCP a preço de saldo.
O que está em causa em causa hoje é uma oligarquia que tomou conta do Sporting --um clube desportivo, uma associação livre de cidadãos, um marco ético, exemplo de princípios e de ideais, com 100 anos acumulados de património cívico e desportivo-- e o tenta, de forma predatória e por procuração, transformar desde há cerca de dez anos numa feira de queijos e enchidos.
É isto que está em causa.
Logo, quando chegar a altura da verdade, o que se exige (exige!) de todos os verdadeiros Sportinguistas é que tenham em conta a grandeza do Clube a que dizem pertencer, se lembrem do que o Sporting é, se lembrem do que o Sporting não é, e tomem a melhor decisão para o Sporting Clube de Portugal.
O Sporting é mais do que um "project finance" e tem forças próprias mais que suficientes para combater qualquer crise.
Veremos logo o que é ser Leão!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Demita-se

O presidente do Sporting declarou hoje à TSF: «Estive muito tempo a estudar o problema para encontrar uma solução, por isso é nessa que acredito. Se os sócios a chumbarem considero que não tenho condições para apresentar a minha candidatura, nem sequer continuar como presidente.»
Mais uma vez a agitar o papão do vazio de poder...
Não se amedrontem Sportinguistas!
Precisamos de mudar a orientação dos últimos 10 anos e de continuar a refletir sobre os melhores caminhos para o clube. Todos os sócios terão de ser chamados a participar nesta reflexão. É um dever de todos nós!
O Sporting e a propriedade do Clube são responsabilidade de todos os Sportinguistas!!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Indigno e escadaloso

Aquilo a que temos vindo a assistir nestes últimos dias relativamente ao posicionamento de Soares Franco antes da AG é um escândalo de bradar aos céus! Estamos a ultrapassar os limites do admissível...
Como sabemos, depois da re-leitura das posições de FSF logo após ter tomado posse como presidente do SCP (situação confirmada por Dias da Cunha na sua famosa entrevista), haveria um compromisso de aquele se não apresentar às eleições. A primeira surpreendente cambalhota (que traduz logo o carácter desta personalidade...) surge quando ficámos a saber pela sua boca, na entrevista que deu à SIC, que afinal poderia ser candidato, caso o seu programa de venda a retalho do Sporting obtivesse a concordância dos sócios.
A situação era bizarra, mas havia ainda o pequeno pró-forma democrático a cumprir de submeter aquelas ideias à AG.
Lá começámos então a assistir ao desfilar de um cortejo patético de figuras, os tais "notáveis", essa raça de bailarinos tão bem retratada aqui pelo Bulhão Pato. Mal têm oportunidade, estes personagens, alguns das quais actores principais do desclabro que agora verberam, põem-se logo em pontas e vêm botar sentença. Diga-se em abono da verdade que algumas das figuras que a imprensa apontava como sendo apoiantes da candidatura de FSF, nunca se manifestaram de viva voz. Mas, o cortejo lá foi continuando a desfilar...
Subitamente, em vésperas da AG, apareceu-nos uma equipa já constituida e, quase se diria, pronta a assumir funções no dia seguinte. A Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal entretanto marcada e a necessidade destas coisas passarem inevitavelmente por votações e pelo escrutínio dos sócios, parece surgir assim como um maçador obstáculo a uma caminhada triunfal, um arreliador pró-forma a que (democracia oblige!) estas figurinhas se submetem com manifesto enfado, mas que em nada vai alterar o desfecho certo...
Para culminar esta marcha em direcção ao inevitável triunfo, vimos no último jogo, sentado na Tribuna de Honra do Estádio de Alvalade, ao lado do Presidente do Clube, o candidato putativo a presidente da Mesa da Assembleia Geral de uma hipotética lista de Filipe Soares Franco. Como se de uma “figura de estado” se tratasse. Como se isto já estivesse no papo.
É uma vergonha, um escândalo e uma atitude indigna da parte do putativo e de quem o mandou lá sentar! Sendo quem é e ocupando a posição que ocupa deveria ter mais decoro. E este reparo estende-se aos restantes membros da suposta lista de FSF que não se coibiram de manifestar o seu entusiasmo sobre a sua inclusão na lista para umas eleições que ainda desconhecemos se terão sequer lugar.
Parece que está já tudo decidido...!
Será então que, uma vez que o putativo já se senta no lugar de honra, algo se passou e nós ainda não demos por isso, ó companheiros Sportinguistas??!!!

Há uns dias um juiz, entrevistado numa televisão lembrava que há uma diferença entre Estado de Direito e Democracia. Está o senhor Juiz engando. Para os actuais corpos gerentes do Sporting regras e participação democrática é tudo a mesma coisa: é tudo para desrespeitar!


PS- Confrange-me sinceramente ver figuras respeitadas do Clube, que decerto se não revêem nesta trapalhada, mudas, sem aparente posição, uns, ou mesmo apoiando, outros. Que teias tece o Sporting?





Manifesto - Sporting uma História com Futuro

Decidam-se!

Noto que há para aí uns quantos Sportinguistas ligeiramente equivocados, que ainda não viram correctamente o que está em jogo neste momento no Sporting.
Quando, como se passa no caso vertente, a venda de património é apresentada como inevitável há que fazer algumas perguntas, saber a resposta com clareza e tirar daí todas as conclusões possíveis.
Diria mais: esta questão torna-se de facto central porque tudo isto nos é apresentado como ponto único de um programa de acção que tem como objectivo, nada mais nada menos, que governar o Sporting Clube de Portugal durante os próximos anos! Não conhecemos mais nenhuma ideia do putativo candidato Filipe Soares Franco que não seja esta de vender uma parte significativa do património do Clube.
Ora, a construção do estádio e dos espaços que lhe são adjacentes foi-nos apresentada há cerca de dez anos, no âmbito do chamado “Projecto Roquette”, como um dos factores centrais da fórmula para garantir um futuro livre de sobressaltos ao SCP. Foi-nos dito e repetido ad nauseam que o tempo dos “presidentes mecenas” tinha chegado ao fim e que era necessário encontrar meios para tornar o Clube independente dos humores e tendências do momento. Dez anos volvidos, não só a fórmula não teve sucesso, como os resultados negativos ensombraram os sucessivos exercícios a ponto de se ter de voltar atrás. Não se conhece toda a extensão deste insucesso (porque no Sporting vigora uma cultura de secretismo que em nada abona a favor dos dirigentes que a praticam), mas é de crer que ela é significativa, caso contrário não surgiria a ideia de vender o património e muito menos ela nos seria apresentada como imperiosa.
Mas, inevitável era também a sua construção!
Ou será tudo isto uma enorme mistificação...?
De qualquer forma, sendo os autores destas propostas grosso modo os mesmos desde há muitos anos, temos de perguntar: porque havemos de acreditar agora neles? Que dado novo nos trazem? O que significa a palavra inevitabilidade? Será que "inevitabilidade" é o que tem de ser, como a força das marés ou a deriva dos continentes, ou é o “que tem de ser”, agora... para eles?
Para que fiquemos todos esclarecidos gostaríamos de saber que garantias novas de sucesso desta proposta nos dão agora os seus autores que nos permitam esquecer que as propostas que fizeram anteriormente falharam de forma miserável?
A outra questão a que há que prestar atenção é a seguinte: então se, como é admitido pelos próprios, o modelo que vigorou no Sporting falhou (como está implicitamente admitido) e isso tem custos de uma extensão incalculável para o Clube, para os seus associados e para os seus accionistas, não há consequências para as decisões que os autores do modelo original tomaram? Mais!: vai-se-lhes dar o benefício da dúvida e admiti-los novamente à luta pela Direcção do Clube? Tudo isto vai passar impune?
Neste sentido, o facto de José Roquette ser um apoiante das propostas de Filipe Soares Franco constitui na verdade um verdadeiro escândalo. Trata-se de uma tentativa de branquear uma situação que está cheia de nódoas, de atirar poeira para os olhos dos sócios mais distraidos e de disfarçar as responsabilidades!
Não sou alinhado com nenhum dos até agora autoproclamados candidatos, mas devo confessar que a ideia sugerida por Dias Ferreira de suspender a marcação da AG de dia 23 e evitar que se gere uma situação de fractura insanável no Clube do nosso coração me parece sensata e oportuna.
A bem da unidade! Mas, afinal, o que vale a unidade dos Sportinguistas?



Manifesto - Sporting uma História com Futuro

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

A terceira via

Não percebo, com toda a franqueza, o espanto que se gerou à volta das duas entrevistas que ontem foram publicadas no Record e na Bola. Nada do que Dias da Cunha ou João Rocha disseram é verdadeiramente novidade. Nos blogs e nas tertúlias Sportinguistas que por aí andam não se fala senão destas coisas há que tempos! O que estas entrevistas fizeram foi ilustrar ou contextualizar, se se quiser, factos que são de há muito sobejamente conhecidos. Abriram-se as portas do balneário, mas já todos tínhamos percebido porque é que a equipa estava a jogar mal...
Não, o problema do Sporting não são as modalidades, as vendas de património ou as guerras de galos.
O problema do Sporting hoje é o da sua unidade.
Descrevi há já algum tempo aqui as razões que, na minha óptica, conduziram a este problema. Estando, pois, nós confrontados com o problema da falta de unidade Sportinguista, resta-nos avaliar quem lutou e luta por ela, e quem contribui para a destruir. Por aqui se poderá inferir aquilo que o Sporting precisa hoje.
Há dois tipos de gente ligada ao Sporting Clube de Portugal. Há os Sportinguistas e os que se fingem Sportinguistas. Os Sportinguistas preservam a unidade. Têm valores. Não são de um clube. São do Sporting. Ser do Sporting não é uma coisa banal. Não é como escolher uma gravata ou um prato numa ementa de um restaurante. Ser do Sporting é a unidade!
Há, por outro lado, gente que, dizendo-se do Sporting pratica permanentemente o anti-sportinguismo. Sente-se na acção, no estilo, sente-se na vacuidade das ideias, no facilitismo, na obsessiva ânsia de protagonismo. Tudo isto são valores anti-sportinguistas. Mas, este anti-sportinguismo sente-se também na leviandade com que é encarada a destruição dos valores materiais e das ideias que representam o que é ser Sporting. O anti-sportinguismo vive paredes meias com o oportunismo e com a promiscuidade. Disfarça-se muitas vezes de "politicamente correcto". Mas, não tenhamos ilusões: é anti-sportinguismo. Ponto, parágrafo!
Nos últimos trinta anos, as sucessivas direcções do clube, umas integrando Sportinguistas, outras anti-sportinguistas, nalguns casos em alegre coabitação, levaram o clube à ruína. Nuns casos a derrocada fica-se a dever menos a uma qualquer falta de Sportinguismo e mais a uma clara falta de talento. Noutros casos a uma actuação de carácter manifestamente doloso. Não podemos premiar uns com a outorga de uma responsabilidade para o exercício da qual não estão necessariamente talhados e, no outro caso, penso muito sinceramente que o clube deveria proceder criminalmente contra os que o prejudicaram.

É claro que o Sporting Clube de Portugal atravessa um perído de grande instabilidade. O fim do Sporting é (como facilmente se adivinha pelas querelas destes últimos dias) uma realidade possível! Mas, não creio que tenha qualquer interesse saber hoje se, para resolver os seus problemas, o Sporting deve enveredar pela via das modalidades, pela via do futebol, pela via das referências desportivas ou pela via do serviço desportivo público. Todas estas vias são possíveis depois de cumprida a via única da unidade dos Sportinguistas e do respeito pelos valores primeiros do clube. O Sporting não começou como um clube campeão e multifacetado. O Sporting começou como um conjunto de ideais. Os êxitos e a implantação resultaram dos ideais e da sua aplicação quotidiana e rigorosa. O prestígio veio depois, resultou de tudo isto e foi-se consolidando, sem problemas, no passado, sem défices nem dissensões aparentes. Interessa pois hoje saber o que pode e como pode o Sporting ser, no quadro actual de dificuldades e limitações, um clube com valores e com grandeza, neste dealbar do século XXI. Já percebemos ao que conduzem os projectos miríficos, o marketing das portas e os conluios preversos. Nessa matéria devemos claramente dizer: basta!
São precisas alternativas. Alternativas imaginativas e eficazes, é certo, mas que garantam a unidade do Sporting, que façam a sua correcta gestão e que obedeçam ao seu quadro de valores. Nunca contra os seus valores! Precisamos de uma terceira via, mas esta via, perdoem-me o trocadilho, talvez fácil!, tem de ser VERDE! O que quero eu dizer com isto? Que não podemos deixar a liderança do Sporting nas mãos de jeitosos, levianos, apátridas desportivos, ou lacaios da “financieite”, sem outros valores que não sejam o de se servirem do clube que generosamente lhes abriu as portas.
O Sporting precisa de exigência, de renovação e de uma valente limpeza! E de quem garanta a unidade!!!

Há um último aspecto, lateral talvez, mas de importância crucial, que se prende com o estado actual do futebol português. Mesmo que resolva todos os seus problemas, o Sporting não se pode fechar numa redoma esperando atravessar, imune, sózinho e determinado apenas pelos seus princípios o enorme pantanal que é hoje o futebol português. A par do respeito pelos valores e do talento para gerir a causa Sportinguista que se exige da nova Direcção que vier a tomar conta do Sporting, precisamos de uma capacidade de intervenção e de protagonismo no contexto do futebol português. Quando falo em capacidade de intervenção e protagonismo não proponho, naturalmente, nenhuma espécie de “apito verde”. Refiro-me à capacidade de criar um ambiente futebolístico saudável no seio do qual possam florescer e coexistir os valores de cada clube que depois se confrontam no terreno desportivo. No passado, o Sporting ensaiou essa intervenção sem qualquer espécie de sucesso. É tempo de mudar o presente estado de coisas e de conseguir segregar os anti-corpos que permitam expelir a infecção de que o futebol português padece. E o Sporting tem de estar presente na primeira linha dessa luta.

Face a tudo isto, olhem agora para a Ordem de Trabalhos da próxima Assembleia Geral do dia 23. Observem a mesquinhez das propostas que nos são feitas, ao quase insulto que elas constituem e digam-me lá que outra via nos resta senão a de dar guia de marcha a estes corpos gerentes e a quem os apoiar...



Manifesto - Sporting uma História com Futuro

O futuro pode ser um regresso ao espírito do passado

Num artigo que li alertava-se para a eminente situação de insolvência do clube, com cerca de 320 milhões de activos para 250 a 300 milhões de passivo.
Vender meia dúzia de edifícios e encaixar 50 a 70 milhões de euros pode aliviar a corda no pescoço durante uns anos mas não resolve nenhum problema estrutural de fundo.
Pelo contrário, transforma o Estádio naquilo que já era o antigo recinto: um elefante branco que abre as portas de 15 em 15 dias durante 2 horas.
Estou com o Castaño Verde: quero um complexo que seja o encontro de todos os Sportinguistas e de todas as modalidades.
Quando eu era puto, ia-se a Alvalade para ver a bola e de caminho cada um papava mais um joguito de Hóquei ou Andebol ou Basket, consoante os gostos.
É disso que precisamos; não de um presidente cooptado rodeado por uma clique de supostos gestores profissionais vindos não se sabe de onde a ganharem fortunas apesar dos sinais absolutamente evidentes de incompetência e autismo.
Queixamo-nos de que o País precisa de revolucionar a sua Função Pública e a forma como presta os seus serviços aos Cidadãos. Não duvido que a tarefa seja ciclópica.
Pois o Sporting não conseguiu sequer por a Secretaria a funcionar em condições, veja-se bem a singularidade da competência de quem gere o Clube.
Não preciso de um presidente que assume não viver as modalidades e que afirma não ter vibrado com os triunfos do Carlos Lopes.
Quero um Sporting gerido por Sportinguistas em todos os sectores do Clube.
Quanto ao Soares Franco, não o queria nem para porteiro da minha amada Porta 4.
Se ele quiser ver a bola à borla, que se vá inscrever na Strong e apareça em Alvalade em regime de outsourcing com um colete fluorescente na rampa de acesso da Juve ao relvado.
A promoção de Soares Franco a presidente faz lembrar a anedota sobre a subida de Santana Lopes a Primeiro-Ministro: ninguém sabe como foi parar lá acima mas todos temos a obrigação de o ajudar a descer.

As entrevistas de hoje

Parece que afinal não estamos sós na crítica.
Até agora as maiores reservas à gestão do Clube têm sido expressas por gente anónima como nós que apenas dispõem da bloggosfera para expor as suas ideias.
Por acaso, ou tal vez não, nesta quarta-feira dia 15 de Fevereiro temos dois diários desportivos a publicar entrevistas a 2 notáveis com críticas à actual gestão.
N’A Bola, Dias da Cunha demarca-se do projecto de alienação imobiliária de Soares Franco e assume não o apoiar.
No Record, João Rocha acusa o Projecto Roquette de ter liquidado o Sporting, algo que aqui no KL tem sido escrito amiúde.
Costuma dizer-se que quando um barco vai ao fundo, os ratos são os primeiros a fugir; resta-nos desejar ardentemente que estas críticas vindas de quem pouco tem dito não sejam a concretização da supracitada metáfora.
Espero que seja apenas o despertar da Nação Sportinguista, num processo de consciencialização transversal que atravessa todos os sectores do clube.
Agrada-me pelo menos o fim da unicidade em torno das teses de continuidade que há anos imperam no clube, e a contestação das teses de Soares Franco como a única saída para a crise.
Vejo mais gente a apostar na ruptura e isso, como princípio, é saudável.

Festival de Cinema

No meio da desordem em que o clube se encontra, acordei hoje bem disposto. No âmbito do centenário o Sporting organizou um festival de cinema. Agora devíamos participar.....

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Estatutos do SCP

Porque se trata de uma iniciativa importante, tomo a liberdade de divulgar aqui que o Ofensiva 1906 disponibiliza cópias dos Estatutos do SCP.
Se nao possuem uma cópia dos Estatutos ou nao os leram aqui está a vossa oportunidade.
A A.G. é já no dia 23...
Vejam como obter a vossa cópia aqui.



PS- Já agora, isto deveria ser uma iniciativa da Direcção do clube... mas, enfim, a malta desenrasca-se! Também não percebo porque é que os estatutos do SCP não estão no site. Serão "secretos"?


Manifesto - Sporting uma História com Futuro

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

A.G. convocada finalmente!

Aí está ela! Eis o texto da convocatória oficial.
Se fossemos julgar tudo isto pelo teor dos blogs do Sporting que por aí andam a proposta da direcção levaria um valente banho... Seja como for, o desencanto e o descontentamento são reais e generalizados, e, se calhar, a oligarquia não vai ter a vida fácil. Talvez mesmo uma pequena surpresa...
Firmeza, disponibilidade para pensar no Sporting e uma grande determinação é tudo o que se exige dos Sportinguistas neste momento.
Vemo-nos na antiga FIL no dia 23 a partir das 20.30!!!!





Manifesto - Sporting uma História com Futuro

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Outras razoes para a mudança

O que vou escrever a seguir é polémico. Estou consciente disso. Vejamos...
Há já algum tempo que venho escrevendo aqui no KL que a situação do futebol português é catastrófica. Ninguém, creio eu, de boa fé o poderá negar.
A isto vem juntar-se a questão do processo chamado "Apito Dourado" que agora conhece novos desenvolvimentos. Um processo no qual, recorde-se, estão envolvidas figuras chave do futebol português. Independentemente da presunção de inocência e do veredicto final, não podemos esquecer que processos como este levantaram uma onda de suspeita e de decredibilização do meio futebolístico. E independentemente dos rostos do crime, o que o "Apito Dourado" indicia é por demais sórdido para poder sustentar, sem a questionar profundamente, uma actividade que movimenta milhões de euros e de pessoas.
Ninguém está fora desta carruagem. O futebol não se joga a um e há de facto uma teia de arranjos, infiltrações e conluios que não deixarão ninguém de fora. Por acção ou por ausência!!
Gostamos, nós do Sporting, de pensar que nada disto nos atinge e que, neste domínio, estamos de fora porque somos um modelo de virtudes. Mas, a verdade é que as coisas não são assim. Mesmo que existisse uma redoma de vidro a proteger Alvalade, o Sporting, como disse antes, não joga sozinho. Por outro lado, há promiscuidades, interferências suspeitas e salas de controlo situadas a montante de todo este processo que o Sporting não controla e que nós lá vamos percebendo que, de facto, funcionam. Os sócios e adeptos são nesta matéria perfeita "carne para canhão", com uma opinião e um peso sem significado, mas nada nos impede de ir somando 2+2.
Uma coisa é certa: os clubes não jogam sozinhos, mas poderão ficar a falar sozinhos porque mataram a galinha dos ovos de ouro com tanta trafulhice que foram fazendo ao longo de todos estes anos. Os "indefectíveis" dos clubes não chegam (como é abundante e frequentemente demonstrado) para sustentar o futebol e o descrédito dos seus agentes afastou já muita gente dos estádios. Basta olhar aliás para as bancadas dos estádios por esse país fora... A "desertificação" do futebol é mais que uma possibilidade: é uma realidade!
Avizinha-se uma Assembleia Geral que se revela crucial para o futuro do Sporting Clube de Portugal. As escolhas que temos de fazer não deveriam ser entre o "mesmo" e o "mais do mesmo" e, portanto, mais do que escolher entre a linha A ou linha B, o que temos hoje perante nós (penso eu, na minha inocente perspectiva de adepto da correcção e da verdade desportiva...) é uma escolha entre gente que, de forma directa ou indirecta (muito haveria e há certamente a dizer sobre isto...), pactuou e pactua com a bandalheira que por aí grassa e novos rostos que possam protagonizar uma completa revolução no futebol português!
Não basta proclamar a diferença. Há que ser efectivamente diferente. Pessoalmente, e na medida do que atrás ficou dito, não tenho confiança em nenhuma das candidaturas que se perfilam ou se perspectiva que se perfilem para a direcção do SCP. São gente do passado.
A oportunidade que se coloca presentemente ao Sporting é, tão somente, a de dar o mote pela alteração do universo do desporto-rei em Portugal.
Só com profundas e radicais alterações o futebol português poderá sobreviver e voltar a ser credível.
Só com novos rostos essa credibilização se poderá processar.
O Sporting pode ser um agente activo dessa alteração. Temos essa oportunidade no dia 23.
No Sporting são necessários novos rostos.
O resto são cantigas...




Manifesto - Sporting uma História com Futuro

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Na assembleia

O que nós queremos (na minha opinião não referendada)...


1 - Queremos saber se o clube gere ou não a SAD e as respectivas empresas.
O Sporting é o accionista maioritário da SAD, mas é ele que manda?
2- Queremos saber onde pára o dinheiro.
Vendemos jogadores, não compramos jogadores, não contratamos treinadores, onde pára o dinheiro?
3- Queremos saber o que tem a direcção a dizer sobre as contas dos coisos (para leitores menos atentos, coisos são aqueles coitados que ficam ao pé do Colombo)
Os coisos dizem que limparam todas as dívidas, compraram jogadores, treinadores e nem precisaram de vender grande coisa. Até seguraram aquele que tem um site oficial onde há conteúdos da responsabilidade do primeiro que vai a passar.
Eles são vigaristas e aldrabões ou nós somos incompetentes? Ou todos os nossos sócios que são da direcção do PSD devem ser expulsos por terem posto os interesses partidários à frente da Nação e do coração?
4- Queremos saber quem devia organizar o clube.
Quem é responsável por tanta incompetência, quem envia 30 sms a promover bilhetes de época e depois não comunica as promoções, quem aldraba os sócios e depois não responde às cartas. Quem?
5- Queremos ser modernos.
6- Queremos ser grandes em tudo.
Queremos ser uma referência na Europa, de que serve ter uma das melhores escolas de futebol do mundo se depois é tudo desbaratado.
7- Queremos sportinguistas na gestão.
O que faz um coiso à frente da academia? Não há leões capazes?
8- Queremos ser campeões em luta greco-romana, ténis de mesa, natação, andebol, futsal, xadrez, bilhar, hóquei, vólei.
Porque razão é que o nosso estádio não é permanentemente um centro de convívio dos associados em torno de actividades desportivas e lúdicas mais rentáveis para todos, em vez de um desértico alvalaxia?
9- Queremos um merchandising condizente com a grandeza do clube e não a pobreza franciscana que até fica atrás do dos coisos (não fosse aquele símbolo asqueroso).
10 – Queremos o Sporting que nos prometeram e nunca nos deram!

Vão-se embora, que a malta dá conta do recado...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Incoerencias

As direcções recentes do Sporting são culpadas de, entre outras coisas, reagir ao que se vai passando à sua volta de um modo ora desastrado, ora incoerente. Muitas vezes a reacção peca por ser tardia, outras vezes por ser desajustada. A actuação da direcção é, em todo o caso, sempre criticável.
Tivemos hoje mais um exemplo.
Quando o presidente do Nacional proferiu os comentários que todos conhecemos a direcção do SCP falhou por não ter uma reacção ajustada e a tempo. Lá veio o director de comunicação, com punhos de renda, dizer que o Nacional seria recebido em Alvalade com garantia de cumprimento das formalidades mínimas. Foi pouco e foi fora de tempo... Teve de ser o treinador a dar uma resposta firme e digna lembrando que o Sporting tem o seu percurso e as agendas dos outros clubes não pesam. De forma notável Paulo Bento reduziu o presidente do Nacional à sua verdadeira dimensão. Os sócios do Nacional deveriam, depois do que disse Paulo Bento, pedir contas ao seu presidente por ter dado uma imagem tão reles do seu clube...
Tivemos finalmente --só agora?!-- uma reacção com o necessário peso institucional pela voz de Rogério de Brito. Diz que o presidente madeirense "andou como peru inchado", e acrescentou que "custa muito aceitar a derrota". O assunto já devia estar enterrado, mas a direcção quis agora dar-lhe o toque institucional que faltou no momento próprio. Brito limitou-se porém a copiar o dito popular que Paulo Bento referiu (e que acertou de facto na mouche de forma fulminante!) de que quem semeia ventos, colhe tempestades, acrescentando-lhe a referência natalícia despropositada a perus inchados... Afinal os punhos de renda são ou não o estilo eleito?!
Mais valia que se tivesse limitado a copiar apenas a firmeza, a dignidade e, porque não dizê-lo, o sportinguismo de Paulo Bento em todo este processo.
E que o tivesse feito na altura apropriada...




Manifesto - Sporting uma História com Futuro

Preparar a AG

A A.G. que se avizinha será seguramente um dos eventos mais significativos na vida do Sporting Clube de Portugal em que vamos poder participar. Pede-se a todos os sócios, para além de uma participação em massa, que se procurem esclarecer previamente da forma mais cabal possível. E na Assembleia há também muita coisa a esclarecer.
O momento que vivemos é crucial. A proposta da actual direcção interina tem de ser chumbada. E que os sócios se não deixem impressionar pelo fantasma do vazio do poder: as alternativas surgirão certamente depois deste chumbo!
De caminho aproveitem para ler o que se vai escrevendo por aí sobre a situação actual do Sporting. Leiam, por exemplo, este post do nosso vizinho Sporting -Tudo a Nu de autoria de Rui Miguel Freitas.





Manifesto - Sporting uma História com Futuro

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Depois da festa - nota #2

Relativamente ao jogo de sábado, constitui um facto digno da maior atenção a reacção dos Sportinguistas que os fez acorrer em massa a Alvalde. Não tendo nós dado conta de qualquer apelo especial da direcção (que se mantem aliás estranhamente dormente em relação ao percurso da equipa e aos enxovalhos por que passa o clube), nem de quaisquer artifícios significativos de marketing, só podemos concluir que foram os Sportinguistas que decidiram, serenamente, exprimir o seu apoio à equipa não o deixando por mãos alheias.
Isto não pode deixar certamente de merecer reflexão. Numa altura em que o divórcio entre a direcção do Sporting e os seus sócios e simpatizantes é um facto notório e indisfarçável, Alvalade não deixou de apresentar a moldura humana imponente que vimos no sábado.
O Sporting, de facto, somos nós.





Manifesto - Sporting uma História com Futuro

Depois da festa - nota #1

Depois de acalmar da festa queria apenas deixar aqui duas notas rápidas sobre o fim de semana (prolongado!).
Esta é para o Sá Pinto. A enorme ânsia de fazer bem coloca-o, no plano da sua energia anímica, ao nível dos seus companheiros mais novos. A dádiva é total, o entusiasmo inesgotável. Por outro lado, a maturidade que demonstra no controlo da bola e no consequente controlo do jogo é o toque de experiênciade que a equipa necessita. E é esse o papel que neste momento recai sobre os seus ombros.
Durante o jogo vimo-lo festejar o golo de Caneira da forma que todos nós desejaríamos certamente fazer...
No fim do jogo com o Nacional vimo-lo dirigir-se ao presidente do clube (que se tinha referido ao Sporting Clube de Portugal em termos provocatórios e perfeitamente deslocados) e adivinhamos que lhe disse, também certamente, o que todos nós lhe quereríamos ter podido dizer.
Ficámos agora a saber que o Nacional, depois das provocações lamentáveis e despropositadas que o seu presidente e o seu treinador nos fizeram nos momentos que antecederam o jogo, apresentou queixa contra Sá Pinto na Liga. Fica para a pequena história...
Sá Pinto é, neste momento, a figura de referência desta equipa, o jogador agora maduro, da infinita capacidade de sacrifício, da entrega total e do transbordante entusiasmo. Por tudo isto merece todo o nosso reconhecimento.






Manifesto - Sporting uma História com Futuro

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Vivam os Atletas

É caso para dizer que à falta de um presidente, HAJA TREINADOR!
O problema é quem naturalmente, a direcção utiliza as vitórias desportivas em seu proveito.
Foi sem surpresa que li o Rui Meireles acusar de falta de Sportinguismo quem se reuniu no sábado do coisos-Sporting para discutir o clube, como se a mera reflexão sobre a vida do clube pusesse em causa o sucesso da equipa de futebol profissional passadas umas horas. Como se o encontro entre associados fosse fonte de desestabilização do plantel.
Temo que o acumular de sucessos desportivos facilite, e de que maneira, as teses situacionistas da candidatura da continuidade.
Resta-nos redobrar o alerta e não deixar que eles confundam vitórias desportivas circunstanciais com os supostos méritos da sua gestão.
Ainda bem que não há Jogos Olímpicos no horizonte senão ainda acabaríamos por ver o anti-modalidades FSF a chorar lágrimas de emoção de crocodilo com as prestações dos nossos bem amados Obikuelito, Neidezinha Gomes ou outros (as).
Viva o Ecletismo, Viva o Futebol, Vivam os Atletas, Viva o Sporting!

Unidade única!

O problema do Sporting Clube de Portugal neste momento é o da unidade dos Sportinguistas.
De um lado temos a "unidade" da direcção (aparente, pelo menos) em torno de um projecto de aniquilação de tudo o que cheire a Sporting e represente os valores ancestrais do clube. Substitui-se a unidade por um vago conceito, a soar a cliché por todos os lados, de que "somos diferentes".
Mas, a verdade é que baseados nesta "diferença" não há diferença nenhuma entre nós e qualquer outro clube. Tudo se vende, se troca e se compra. Tudo! Jogadores (da casa e de fora dela), treinadores, funcionários fulcrais, portas, lugares, camisolas, bandeiras, jornal, em breve, se calhar, a bandeira, o emblema, quiça o nome... O conceito de Sporting esse já lá vai.
Não creio que estejamos tão longe assim (digo-o com toda a convicção e não é meu intento fazer aqui humor!) de ter um Sporting-BES, um Sporting-Milanesa, ou Sporting-Bom Petisco... E se calhar um Porto-BES também para baralhar ainda mais as contas. Como os bancos tiveram um lucro brutal este ano e precisam de "destrunfar" é bem possível que venham a jogar forte nesses tabuleiros...
Do outro lado, temos uma série de outras "unidades". Todas contra a "unidade" da direcção, mas igualmente difusas. Geradas em torno dos diálogos possíveis que as tertúlias sportinguistas vão podendo criar, sobretudo agora que os meios de comunicação das ideias deixaram de estar exclusivamente nas mãos de alguns. "Unidades" difíceis de juntar para criar a unidade pela dispersão dos sócios e pela escassez e nebulosidade da informação sobre a real situação so Sporting.
Enquanto a direcção e os seus capangas criaram uma "unidade" em torno de valores que nada têm a ver com os desígnios primeiros do clube e se afastaram totalmente do rumo SPORTING, os sócios e adeptos lá vão tentando preservar a herança...
Mas, unidade só há uma! Parece uma graçola, mas é verdade...
A incapacidade das sucessivas direcções do Sporting, desde que entrámos na "era Roquette" para gerarem unidade em torno dos valores Sportinguistas é uma coisa que me tem deixado sempre intrigado.
Ainda agora no episódio que ocorreu com aquela criatura que dirige o Nacional da Madeira se viu como esta incapacidade, feita também de falta de firmeza da direcção, é um facto: em vez de usar esse episódio para ajudar a cerrar fileiras e gerar justamente unidade, optou-se por uma conversinha com "punhos de renda" da responsabilidade de um director de comunicação. Teve de ser o treinador a vir dizer --com a convicção e a firmeza que deviam ter sido usadas pela direcção-- que o nosso objectivo é um único: sermos campeões! Não começamos a época a ter como objectivo a manutenção, para depois passarmos a contemplar a possibilidade de ir à UEFA, disse Paulo Bento! Apetecia dizer: Ah! Leão!! Mas, eu gostaria mais que tivesse sido um Presidente (um Presidente autêntico, não este travesti de presidente que nos impingiram agora!!) a dizê-lo...
É esta a "unidade única" do Sporting: sermos os melhores!
Parece que há hoje no Sporting gente a quem isto não interessa...





Manifesto - Sporting uma História com Futuro

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Nacionalismos

As declarações do ridículo presidente de um clube que se chama Nacional da Madeira são inqualificáveis. Ninguém, que eu saiba, provocou a agremiaçãozeca insular para justificar comentários como os proferidos pelo referido cavalheiro e tamanha sanha anti-sportinguista levanta fundadas suspeitas de que haja para aí mais do que o olhar vê...
Mas, é verdade que, no geral, o Sporting se põe a jeito e é isso que permite que este tipo de situações surja com maçadora frequência. É mais um episódio deste complexo caso que é o modo de dirigir o Sporting hoje... Toda a gente acha que pode bater no Sporting porque a impunidade é total. Questões de liderança e de estilo que revelam a forma badalhoca como as direcções do SCP lidam com os valores mais sagrados do clube. É a triste situação a que chegámos!
Já agora, quero ver a cara do fogoso presidente e do seu imprudente treinador se o Sporting lhes der, como se espera, o adequado correctivo em campo...






Manifesto - Sporting uma História com Futuro

Queremos explicaçoes!

Para quem não conseguiu ou não teve ocasião para ler mais sobre o Seminário a que chamaram "Por um Sporting Renovado" visite este link para um excelente resumo sobre esse evento.
Já agora o Ofensiva 1906 (ofensiva1906.blogspot.com/) traz mais notícias interessantes sobre a actual situação do Sporting que vale a pena consultar.
Nos últimos dias a blogosfera sportinguista tem sido invadida por uma quantidade de informações que apontam para uma crise gravíssima. Das duas uma: a ser verdade, sendo tudo isto provado e provável, estamos perante um caso do foro criminal (haverá juristas entre os leitores do KL, certamente, que podem confirmar uma situação aparente de gestão dolosa); ou então estes factos não são de fácil prova e o caso fica por aí. Ou então as revelações feitas são falsas e não passam de "ruído" da oposição...
Em qualquer caso, a Direcção TEM de promover o esclarecimento de tudo isto.
As formas que os sócios têm para se esclarecerem e intervir no seu clube (para além de pagar...) são diminutas. Mas, existem! Neste caso, e na minha opinião, ou é convocado o Conselho Leonino (onde estão presentes os antigos presidentes e outros membros das direcções pretéritas) para que tudo isto possa ser muito bem explicado, ou, não havendo um esclarecimento aceitável, e estando nós confrontados com todos estes rumores, com uma direcção a assistir aquiscente porque muda, restar-nos-á reunir as assinaturas necessárias para que tudo isto seja clarificado de uma vez por todas em A.G..
A palavra à Direcção.




Manifesto - Sporting uma História com Futuro

O texto

O texto que o nosso Master recomenda devia ser de leitura compulsiva e de análise obrigatória nas escolas.
Quanto às alternativas que se perfilam, acho que merecemos melhor.
Eu não aprecio o Dr. Dias Ferreira quanto à forma e acho que o epíteto de Taliban (como lhe chama Evol Roma) lhe assenta com alguma propriedade. Já tinha escrito que o seu estilo truculento e arruaceiro, por vezes a roçar a má educação, fará mais o género dos meninos ultras.Pode ser (pouco) suportável num comentador mas não no Presidente do Sporting. Mas a ter que optar, também acho que ele pode ser mais independente e descomprometido face aos lobbys que têm dominado a gestão desastrosa do clube. Aguardo com ansiedade e expectativa o aparecimento de mais e novos projectos. Porque destes dois poucas ideias estruturantes se conhecem. É um pouco como os programas de governo que depois são acusados de ter muitas Finanças e pouca Economia. É evidente que há um problema grave de contas para resolver mas, como dizia o Presidente Jorge Sampaio, “há vida para além do orçamento”. Que diabo, o Sporting é mais do que um buraco orçamental ou uma dívida à banca.
O Sporting é mais do que a soma de uns terrenos ou um qualquer projecto imobiliário.
O que de positivo esta fase está a ter são estas movimentações anónimas e subterrâneas.
O facto de os Sportinguistas se terem comportado como meros eleitores passivos deixou o Clube com este passivo.
É preciso criar a convicção de que a passividade acabou e que quem vier a assumir os destinos do clube vai ter que prestar contas.
Quanto mais as cúpulas estiverem receosas desse facto mais responsável e Sportinguista será o seu comportamento.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Chamada especial de atençao

Destaco, porque concordo inteiramente com este ponto de vista e ele não está explícito no Manifesto que elaborámos, o post de autoria de Pedro Valido Desarrollo, colocado no blog Ofensiva 1906 sobre a história (ou a estória...) das opções financeiras e económicas estratégicas do Projecto Roquette. Recomendo vivamente a sua leitura.



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