domingo, 27 de novembro de 2005

Mais uma vitoria saborosa

Contra o Guimarães vimos o melhor Sporting desde há muito tempo. Um jogo especial por vários motivos. Pelo empenho e garra dos jogadores, pela inteligência das opções do Paulo Bento e pela frescura e juventude (a média de idades em campo era de sub-21!) em campo.
Bem hajam!

Coitus interruptus...

Já agora, fala-se muito do "Projecto Roquette" como uma eixo incontornável do novo Sporting, mas convém lembrar que esta ideia ficou por concretizar.
Os seus mentores principais têm-se sucessivamente afastado do clube em circunstâncias que não os autorizam a aparecer agora como as grandes referências que querem demonstrar ser. A verdade é que o projecto não foi levado até ao fim. Ponto final!
Por muito apreço que se tenha pelo esforço que foi feito até agora, por muito valor que possam ter algumas das ideias que nos foram propostas há cerca de dez anos, por maior ou menor simpatia que alguns dos mentores do "Projecto Roquette" nos suscite a cada um, a verdade, há que reconhecê-lo, é que o abandono prematuro tem sido a palavra de ordem e a tarefa ficou a meio. Seja pelo enfado que o trabalho de campo lhes provocou, a indisponibilidade pessoal, a falta de jeito, o cheiro da relva, ou por simples leviandade, seja pelo que for, as deserções são inaceitáveis. Na minha opinião ou completavam a obra, ou, se sentiam que não estavam à altura da tarefa, não a deviam ter encetado.
O Sporting está hoje mais vulnerável do que nunca e isto é um legado que não joga com os desígnios originais do "Projecto Roquette".