sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Foi um prazer

Duas ou três notas rápidas sobre o jogo de abertura do Sporting.
Em primeiro lugar para destacar o enorme prazer que foi, para mim, ver jogar este Sporting. Houve momentos de excepcional categoria. De um modo geral o grupo continua a evidenciar uma alegria e uma vontade de vencer que não se pode deixar passar em claro, sob pena de cometermos um crime imperdoável.
Mais uma vez (vou insistindo neste ponto...) o segredo desta época está na manutenção deste estado de espírito sem quebras significativas. O Sporting aprendeu a querer ganhar (e a dar um bailarico aqui e ali...) e não pode de modo nenhum perder esta postura. Tem de conservá-la, mas tem também de saber exigir ainda mais. Nada pior poderia acontecer a este Sporting do que acomodar-se.
Mas, o prazer que me deu vê-los jogar hoje, ah!, esse já ninguém me tira!
Uma outra nota para a arbitragem. Ou melhor, para a miserável festival de arbitragem que tivemos hoje. Ou, melhor ainda, para a mentira monstruosa que nos quis impingir o responsável pela arbitragem da Liga. Os critérios anunciados com pompa e circunstância, em matéria de disciplina, por Vítor Pereira fugiram e encontram-se em parte incerta... Esperemos para ver se é só ao Sporting que calha a fava. Hoje, pelo menos, e pelo menos num jogo do Sporting, o que tivemos foi o oposto do que foi anunciado pelo chefe dos apitos da Liga.
Falo aqui da arbitragem ao contrário do que é habitual porque não pode deixar de causar enorme preocupação ouvir, por uma lado, o anúncio feito com ar emproado de medidas severas para dignificar o espetáculo desportivo, dos auriculares, microfones e demais parafernália para enganar o pagode, dos critérios implacáveis que este ano iriam ser impostos, e depois, logo no jogo de abertura do campeonato, assistimos a este festival patético que foi a arbritragem do jogo de hoje. Liga = incompetência é uma equação, no mínimo, sem incógnitas...
Finalmente, uma nota de rodapé para o treinador da Académica. Pelo que percebi das declarações proferidas no final do jogo, a criatura não chegou a assistir à partida e ninguém lhe contou o que se passou realmente em campo. O estilo cultivado por este personagem sem história nem sequer dá, infelizmente, para rir...