quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

O texto

O texto que o nosso Master recomenda devia ser de leitura compulsiva e de análise obrigatória nas escolas.
Quanto às alternativas que se perfilam, acho que merecemos melhor.
Eu não aprecio o Dr. Dias Ferreira quanto à forma e acho que o epíteto de Taliban (como lhe chama Evol Roma) lhe assenta com alguma propriedade. Já tinha escrito que o seu estilo truculento e arruaceiro, por vezes a roçar a má educação, fará mais o género dos meninos ultras.Pode ser (pouco) suportável num comentador mas não no Presidente do Sporting. Mas a ter que optar, também acho que ele pode ser mais independente e descomprometido face aos lobbys que têm dominado a gestão desastrosa do clube. Aguardo com ansiedade e expectativa o aparecimento de mais e novos projectos. Porque destes dois poucas ideias estruturantes se conhecem. É um pouco como os programas de governo que depois são acusados de ter muitas Finanças e pouca Economia. É evidente que há um problema grave de contas para resolver mas, como dizia o Presidente Jorge Sampaio, “há vida para além do orçamento”. Que diabo, o Sporting é mais do que um buraco orçamental ou uma dívida à banca.
O Sporting é mais do que a soma de uns terrenos ou um qualquer projecto imobiliário.
O que de positivo esta fase está a ter são estas movimentações anónimas e subterrâneas.
O facto de os Sportinguistas se terem comportado como meros eleitores passivos deixou o Clube com este passivo.
É preciso criar a convicção de que a passividade acabou e que quem vier a assumir os destinos do clube vai ter que prestar contas.
Quanto mais as cúpulas estiverem receosas desse facto mais responsável e Sportinguista será o seu comportamento.

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