domingo, 6 de abril de 2008

Não há campeonatos para segundo, parte II

Um adepto entrevistado ontem depois do jogo do Porto dizia, depois de lhe perguntarem porque é que ele achava que o clube se tinha sagrado campeão, que (as palavras não são textuais) "temos os melhor presidente, a equipa mais sólida, o clube mais organizado." Era mais ou menos isto.
Independentemente de podermos ter a nossa opinião sobre o estilo, os valores e as vicissitudes que rodearam e rodeiam a vida daquele clube, a verdade é que não há grande dúvidas sobre a absoluta legitimidade desta simples constatação. A questão foi aliás resumida, de forma lapidar,  por Pedro Burmerster --que referi aqui há algum tempo-- sobre a superioridade do Porto: é uma questão estrutural. Não são os outros clubes que vacilaram este ano. Não houve uma vantagem conjuntural, ou um golpinho de sorte no triunfo do Porto deste no. Há uma vantagem estrutural.
Só os cegos continuam teimar em não ver isto e só eles poderão embarcar na conversa triste da direcção actual do Sporting, exemplo da qual são as declarações recentes do presidente Soares Franco em Glasgow. Elas constituem um verdadeiro manual de disparate, paleio de um perdedor sem vergonha. 
Enquanto os valores que norteiam a direcção do Sporting forem estes não nos resta outra solução senão colocar tudo em causa. Absolutamente tudo! Razão tem o António Manuel Venda quando aqui lança a dúvida sobre a competência de Soares Franco para dirigir os destinos do Sporting. Tal como ele também dou os parabéns ao Porto e chamo incompetente a este presidente do Sporting, um derrotado que finge não saber que não há campeonatos para o segundo lugar.

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