domingo, 11 de setembro de 2005

Foi bonito pá

Foi bonito pá,
o espectáculo, a alegria no momento do(s) golo(s), a "garra de um corpo" de respeito, a vitória que fez acalmar o coração, mas teria sido muito mais bonito se o ambiente sonoro tivesse sido outro, para além do que já foi dito pelo master, com o qual estou de acordo, incomodou-me, e muito, os rebentamentos pirotécnicos, aqueles sons sem qualquer sentido e razão, mas não se percebe como é que aquilo passou pelas barreiras de segurança (apalpanços) que muito devem custar ao clube.
A PSP diz que não é da sua competência, mas sim dos "stewards", no entanto a pedido do SCP a claque dos coisos foi revistada e mesmo assim tiveram direito a colaborar no "bombardeamento", agora e perante o espectáculo espero que a direcção chame os habituais trogloditas verdes ou então peça à PSP que passe revistar todas as claques, o que não leva a lado nenhum, mas à velha questão:
Quem são os responsáveis para que aquilo tenha acontecido?
A CULPA
- A culpa não é minha, a culpa também não é tua, afinal a culpa é de todos. Logo não há culpados, vamos analisar e para a próxima vai ser melhor.
E assim vai Portugal no seguro futebol português em que o Europeu só serviu para...
Para quando o sentido da responsabilidade com consequências práticas, não para os "macacos" com os seus reflexos condicionados sob orientações superiores, sobre quem quase sempre caem as consequências, mas para os superiores, os estrategas, os pensantes... que continuam a ver só inimigos (como espectador de estádio de futebol, ao confrontar-me com certos aparatos até parece que eu sou o inimigo, que eu sou um perigoso malfeitor que tenho um lugar cativo para ver a minha equipa) e se esquecem da SEGURANÇA, nunca aparecendo nestes momentos, optando por profundas análises à posteriori nas campanulas de vidro anti motim.
Foi bonito pá,
acompanhar o Cristiano Ronaldo num momento certamente muito doloroso da sua vida, depois de fazer o que fez pelo pai, ver a sua maturidade de Homem enfrentando todas as situações.
Foi e é bonito pá,
ver que a formação no Sporting não falhou no jogador e no Homem, e não podia ter sido melhor escolha a do Paulo Bento, seu ex-colega e agora formador, para o acompanhar e representar o Sporting no momento do adeus ao seu pai.

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