terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porque é que o Sporting não chega às 40.000 gameboxes e aos 100.000 sócios?

Sob este título vem o blogue Ofensiva 1906 arrolando razões para o, até agora, insucesso da campanha (?) movida pela direcção do Sporting. Nem sempre estamos de acordo com o O/06, mas não podemos deixar de dizer que a estratégia de desenvolvimento deste desígnio se revela muito incompleta, para dizer o menos.
Porquê? Porque não existe qualquer ideia agregadora dos associados em torno do clube.
E tal, como vimos reiteradamente dizendo, não parece fazer parte das preocupações da presente direcção. Parece não haver qualquer vontade de dar aos sócios a importância que eles deveriam ter, como autêntica seiva alimentadora de uma paixão que é o Sporting. Para isso os sócios deveriam ser chamados a participar na vida do clube, sentir-se com possibilidade de influenciar as decisões, sentir-se parte integrante da grande instituição que é o Sporting.
Ora isso seria uma grande chatice! Para os dirigentes actuais é muito mais fácil haver quem decide, eles, e quem acata as decisões, os sócios. As Assembleias-gerais são um fórum em que os associados apenas se sentem com vontade de intervir em raros momentos da vida do clube. E mesmo assim, a maioria da vezes para, uma vez que não existe apelo à participação nem discussão interna dos temas, seguirem de forma resignada e obediente o que preconizam os dirigentes.
Acções de expansão e agregação de apoio aos núcleos e delegações, campanhas de estímulo à angariação de novos associados, são feitas apenas com recurso a métodos de marketing e não têm alma; nelas não participa a componente que empolga, que suscita a paixão e o desejo de participar.
Mas tem tudo a ver com o perfil dos dirigentes que temos.

1 comentário:

  1. Cheira-me que este ciclo de paz podre vai chegar ao fim...

    (vem no Bandarra...)

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