quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Bonfim...?

Sobre o jogo de hoje nada há a dizer. Fica-nos a imagem de Paulo Bento nas declarações finais. É pena que nenhum dos SADicos de serviço dê a cara nesta altura e que tenha de ser ele a aparecer. O rosto da crise! E que rosto, caramba... Devo dizer que tenho de tirar o chapéu ao Paulo Bento e elogiar o seu comportamento e a forma como tem sabido gerir este imbróglio em que se meteu. É justo hoje distinguir o treinador do Sporting.
Disse que a culpa do que se passa dentro de campo é exclusivamente sua e repetiu que sabe assumir as suas responsabilidades (é um facto!). Mas, subentende-se claramente nas suas palavras que espera que os responsáveis fora do campo assumam as suas.
Não vai ter um bom fim todo este triste fadinho, mas o Paulo Bento, com toda a sua simplicidade, é o único que, apesar de tudo, sai de todo este processo com a imagem menos chamuscada. Desejo-lhe, sinceramente, muita sorte.

2 comentários:

  1. É impressão minha ou o Paulo Bento ontem estava com uma cara que parecia ter envelhecido dez anos? Claramente, o próprio treinador aparenta estar deprimido e já nem consegue motivar os jogadores.

    Acho que a situação financeira do Sporting e da SAD é muito mais grave que a que transparece e isso está a reflectir-se na equipa. Não é por acaso que este descalabro autêntico começou depois do empate com a Roma em casa. Vá ver-se os resultados depois desse jogo e comprova-se que é assim. Ora, é certo que psicológicamente esse jogo terá marcado pela negativa, mas não é só isso. É fácil perceber que algo terá faltado a partir daí e que o que estava a motivar os jogadores esta época era a Liga dos Campeões. Não é preciso dizer porquê, pois não?

    Por isso, caros consócios, não vale a pena achincalhar os jogadores e o Paulo Bento, tenham estes qualidade ou não para estar no Sporting, porque o problema está mais alto. Estamos a ter uma crise directiva há muitos anos. As crises não acontecem só quando há eleições antecipadas, mas também quando os dirigentes estão aos papéis, como agora. Enquanto a crise directiva não for resolvida, escusam de falar em jogadores e treinadores. E recuso-me a fazer cair a minha frustração em cima daqueles que vão para dentro do campo, enquanto os mais responsáveis se escondem.

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