sábado, 5 de janeiro de 2008

Soares Franco....... Nada mudou no Sporting

Este blog nasceu da necessidade que alguns amigos sentiram de poder denunciar o que não vai bem no nosso clube. Porque ele nos diz muito, achávamos que valia a pena denunciar o que não ia bem. Como tudo na vida ele foi evoluindo, foi enriquecido com outros amigos que entretanto forma colaborando e tem-se mantido devido à inestimável persistência do nosso Master (que tanta falta nos faz no estádio). Evoluíram também o tipo de contributos. Mas apesar de tudo nada evoluiu desde o meu 1º post (que lamentavelmente não sei linkar...)
De facto de que serve dizer-se que somos diferentes se há casos destes como o que me relatou o meu grande amigo Davide Freitas. Leiam e chorem, porque ninguém vai ligar nenhuma lá para os lados dos responsáveis...

"Como sabes eu sou sócio do Sporting há 35 anos (desde que nasci), tendo como número de sócio 5.967.
Quando tive o meu primeiro filho, Francisco Diogo de Freitas, que agora tem 3 anos e nove meses, porque tive disponibilidade de tempo, inscrevi-o como sócio do Sporting com poucos dias de vida, tendo ele agora o número de sócio 73.600.
Quando nasceu a minha filha, Constança Diogo de Freitas, que agora tem 1 ano e três meses, por um motivo ou por outro, não tive logo a disponibilidade de a ir inscrever logo como sócia. Só quando ela tinha 1 ano, 1 mês e 7 dias é que consegui ir inscrevê-la como sócia do Sporting (número de sócia 92.398). O problema foi que no acto da inscrição, porque já tinha mais do que um ano de vida não foi aceite como sócia familiar, como filha de sócio (com a correspondente isenção de pagamento de quotas até aos seis anos), mas sim como sócia infantil (tendo que pagar desde já uma quota mensal de 3 euros).
A justificação que me deram é que o sistema informático já não aceitava a sua inscrição como sócia familiar, ao que eu respondi que não podia ser o sistema a mandar no Clube e na sua relação com os sócios.
Não questiono o pagamento das quotas de 3 euros, que até podiam ser pagas por todos os sócios pequenos, desde que os pais tenham manifestas possibilidades para as pagar.
O que questiono é a falta de atenção e cuidado para com os sócios, e em particular a um sócio do tipo que eu sou, com muitos anos de filiação, que nunca deixei de ser sócio, apesar de ter passado por muitas desilusões, grande parte delas provocadas pela má gestão dos elementos que foram passando pela Direcção e agora Administração do Sporting e das suas participadas e que inscrevi os meus dois filhos como sócios deste nosso Grande Clube.
Será que não deveriam ter mais atenção a este tipo de situações? Será que o sistema é cego? O que será que a suposta gestão profissional do Sporting pensa deste tipo de relação Clube/Sócio? Enfim, que vontade terão os pais de incentivar os filhos para acarinhar um Clube, que parece ser um Híbrido entre uma suposta profissionalização e um provincianismo parolo."

De facto, caro Davide, há tanta coisa para mudar neste nosso clube que se aproveita do nosso amor para nos enxovalhar.

1 comentário:

  1. A degradação constante desde há alguns anos a esta parte da relação entre o Sporting e os seus sócios, é um assunto que ainda um dia deveria ser estudado a sério. Talvez os resultados interessem à comunidade dos psiquiatras sei lá... Ora aí está um bom tema para o dr. Daniel Sampaio, por exemplo.
    Que nada disto é normal, lá isso é verdade.
    Os sócios constituem um empecilho para o Sporting. Se forem menores, como nem sequer há o perigo de pedirem a palavra numa AG, então o despreso é total.
    Que parem um bocadinho para pensar, aqueles sócios que estão com a prática corrente da direcção do Clube e que evocam constantemente as suas memórias primitivas de militância Sportinguista, quando iam ao Clube com o pai ou com o avô, pela mão.
    O que é o Sporting hoje para um jovem sócio? Que memória irá ter um jovem Sportinguista do nosso Sporting daqui a 20 anos?

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