Cito este artigo de Luís Freitas Lobo no Expresso, por ele ser um analista que considero dos mais esclarecidos do futebol. Com ele costumo estar quase sempre de acordo. Não estou, desta vez. Porque me parece que o artigo vem num tempo deslocado e manifesta uma convicção que não partilho.O tempo é um em que a equipa do Sporting pode começar a encetar um caminho de melhorias, agora que os reforços de Inverno começam a entrosar-se e que os elementos fundamentais que estavam lesionados estão a começar a ficar a postos. Assim se poderá começar a resolver o problema da "falta de capacidade individual dos jogadores em interpretar um sistema tático tão exigente como o desenhado desde o início por Paulo Bento".
A convicção que LFL manifesta de que se estará a anunciar "um fim de ciclo" não é partilhada por mim. Acho que o sistema só não tem resultado por falta de intérpretes asados (no que coincido com LFL). Com os intérpretes que têm a tal capacidade aptos, outro galo cantará.
Falar em "fim de ciclo" numa altura destas é destabilizador. Não contribui nada para a tão badalada tranquilidade no seio da equipa.
Cabe a esta fazer a prova de que eu é que tenho razão. Mas tem de ter a ajuda dos adeptos.
Também não concordo com o Freitas Lobo, mas por razões opostas. Já há muito que a pólvora foi descoberta. O ciclo não se fechou só agora, já se fechou há muito mais tempo. E não é, nem o Sporting, nem o os seus responsáveis "que têm de perceber estes dois sinais" e o desvio do "futebolês" para a contestação.
ResponderEliminarEu diria antes, que só o Sporting e os seus responsáveis é que não perceberam estes dois sinais.
As razões são complexas. Mas a culpa, como disse num outro post há tempos, é nossa! É nossa! É nossa!
O pior que pode acontecer é que aos primeiros sinais (ainda os sinais!) de recuperação pensemos todos que está tudo resolvido e baixemos a guarda.
Voltando ao "futebolês", já vi perder muitos jogos assim...