O que o Pedro descreve no post anterior afigura-se-me uma situação verdadeiramente inaceitável.
O desrespeito, a desconsideração, a arrogância e o sensação de que somos "terreno conquistado" são ideias que não é possivel aceitar.
Eu sei que a questão é complexa e a solução não é mágica, mas uma coisa é certa: o "mercado" do Sporting é constituido pelos sportinguistas (a redundância é apenas aparente...) e não estica! Partir do princípio que os sportinguistas estarão dispostos a tudo pelo clube era uma ideia gira quando o Sporting era ... clube! Hoje é uma SAD e isso muda efectivamente muita coisa. O Sporting é uma empresa que presta um determinado tipo de serviços que nós compramos. Segundo os manuais de marketing por aparente e irracional impulso. Ora, neste novo quadro, se há falha nada nos impede de ir ao Instituto do Consumidor apresentar queixa por quebra de contrato... Ou pedir o Livro de Reclamações!!! Tudo mudou: já não há direcção, há administração, e também a nossa relaçao com a entidade SCP mudou com a mudança... Será que os responsáveis já pensaram nisto?
Aqui há uns dias o prof. Tribolet propunha, numa entrevista dada a uma Newsletter electrónica, a re-invenção do conceito de Portugal, encarando-o como uma sociedade comercial, em que os accionistas somos todos nós. Um conceito que não é de todo destituido de sentido e que valeria a pena discutir.
O Sporting transformou-se em SAD antes de haver uma discussão séria sobre as consequências de tal transformação. As consequências estão à vista. Alguém ainda poderá falar em "clubite" hoje em dia?
A discussão vai cair em cima da mesa, de uma forma ou de outra mais dia menos dia.
More later I am sure...
C.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.