Estes dois últimos posts do Pedro e do Raul suscitam questões importantes que me obrigam a juntar à discussão. De facto parece não haver qualquer espécie de dúvida: Veiga agente pintas, espécie de oportunista manhoso que tem esta obsessão contra o Sporting, decidiu atirar uns tiros para o ar. Não duvido, nem por um momento, que as manobras obscuras que Veiga diz envolverem gente do Sporting não passem de uma cortina de fumo que aquele cavalheiro decidiu erguer em desespero de causa, quando se tornou patente a todos que o seu castelo se começou a desmoronar.
O Presidente Soares Franco já esclareceu, tranquilamente, de forma que não deixa margem para dúvidas aquilo que tinha a esclarecer, desmentiu aquilo que tinha a desmentir, o Sporting constitui-se assistente no processo e o assunto parece arrumado. Veiga e o Sporting são como azeite e água. Por mais que ele queira não se misturam.
Mas, atenção: pelo facto de, neste caso, parecer estarmos, claramente, perante um simples caso de "ramona" não quer dizer que o rumo do Sporting seja o correcto e que o futuro se afigura radioso. Não afigura! E que tenhamos de perder o sentido crítico. Não temos! Não devemos!
O Clube está a enfrentar o período, talvez, mais negro do seu historial. E eu, pela minha parte, continuo a manter as minhas mais sérias duvidas sobre a nova "lógica de actuação" inaugurada pela era Roquette.
Mas, só faltaria que elementos eleitos pelos sócios do Sporting em eleições livres para os orgão do Clube estivessem envolvidos em caldinhos com gente de reputação duvidosa, do tipo que aquele cavalheiro insinuou.
Já agora, espero que a "Sábado" tenha bons advogados...
Ao falar em "uma outra lógica de actuação" na era Roquette referia-me tão-só à passagem da fase "pato-bravo" para uma outra em que existe um projecto estruturado e meios para o pôr em prática. Isto parece-me inegável. Pode-se estar ou não de acordo com o projecto, mas é um salto qualitativo ele existir. No caso vertente, há umas componentes do projecto que se provou não serem eficazes, nomeadamente os negócios não desportivos, que se provou não serem a vocação dum clube desportivo e, portanto, não deram lucros para custear a parte desportiva como era sua intenção.
ResponderEliminarSe ser assistente neste processo representar um acto para acabar com o sistema, quererá dizer que passámos de umas frases soltas aos actos. Se nesse processo houver ex-dirigentes envolvidos que eles sejam denunciados também. Se assim não for, não passaremos de umas carpideiras ridículas.
ResponderEliminarEu aqui há bastante tempo escrevi aqui neste blog que não há aventureiros de bigode e aventureiros de gravata Hermès... Há aventureiros. No Sporting temos vistos muitos. Não tantos, é certo, como por oturas bandas, mas ainda assim os suficientes para terem deixado o Clube numa situação que reclamou intervenção das brigadas de desminagem...
ResponderEliminarTambém há bastantes meses escrevi uma coisa sobre o que penso do dr. Roquette que valeria a pena reler para perceber o tom actual de alguns dos meus comentários.
Não está em causa o salto qualitativo, como não está em causa a idoneidade moral das pessoas. Era o que faltava!!
Mas, não podemos deixar que, pelo facto de estarem a cumprir os mínimos, estes dirigentes tenham por esse motivo direito a qualquer tratamento especial, mais benevolente.
Ainda não se viu nada de substancialmente diferente nesta gestão. Mas, cá estaremos para fazer o balanço quando for tempo disso...
Ser assistente neste processo quer dizer que o Sporting terá sido também burlado. Mais nada. E não é pouco...
ResponderEliminarO Sporting foi roubado? não me parece. Fez um mau negócio? Não sei. Sei que é preciso acabar com o sistema em que todos recebem comissões encarecendo o valor das transferencias. Foi borlado por quem? não percebo
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