quinta-feira, 17 de abril de 2008

Um conjunto de desabafos em espécie de homenagem aos companheiros da última roulotte que tiveram ontem um jantar memorável, de sobremesa suprema

Segundo o Zé Diogo Quintela (ele sim um grande sportinguista rodeado de coisos por todos os lados), na sua crónica de “A Bola”, FSF quer o segundo lugar porque assim vai à liga dos campeões e não tem que pagar prémios por vitórias.
Nada parece ser tão verdade, tendo em conta as tristes declarações sobre a primazia da ida à liga versus a conquista da taça, tão próximas das do kadafi dos pneus, sobre a inapropriada conquista de títulos.
A verdade é que os patrões de FSF querem é guito e usam a mesma lógica para todos os negócios: desde que tenham o deles, não querem saber se nada sobra dos negócios dos seus clientes….
Dentro desta lógica, ou de uma outra tão absurda como esta, FSF apresentou o cartão de sócio numa versão merdosa do que já se faz aqui cá no burgo e ainda mais merdosa face a trabalhos louváveis como o do nosso parceiro de UBL Verdão.
Como para alguns negócios andamos a nadar em dinheiro, em vez de investir na captação de novos associados (que ainda por cima são chatos) gastou, esbanjou, um pipa de massa a telefonar-nos (claro que a TMN também quer retorno do investimento, não será?) a nós que já somos sócios e que já receberíamos o dito cartão sem necessidade dessa campanha absurda.
Que a lógica é entregar tudo ao BES, não só já sabia, como já aqui tinha escrito.
Agora o cartão não é do clube é do banco. Eu não quero um cartão do BES para nada. Tenho que deixar de ser sócio? Ou posso ser sócio sem cartão? Porque uma coisa é certa não estou nada inclinado em preencher os dados que me enviaram 35 dias depois da assinatura da carta que acompanhava o dito objecto, revelando a já conhecida incompetência da secretaria do clube (deve estar a passar para os serviços administrativos do BES), que não respeitou o empenho demonstrado por FSF ao assinar a dita exactamente no momento em que me telefonou, o que até lhe causou uma pequena entorse no polegar.

2 comentários:

  1. A questão do cartão é de facto ridícula. Será que os Sportinguistas precisam de mais uma tira de plástico na carteira? Com chip ganhamos campeonatos? Vai-se o passivo?
    É ridículo e diz bem o que é este estilo de gestão: não há dinheiro, mas há cartões de plástico...
    Quanto à questão da reacção à "oferta", sou de opinião que se não nos cobrarem pela oferta a questão fica por aí.
    No entanto, também acho que devemos estar atentos. Há empresas que à pála da questão da "fidelização" se abotoam com massa sem a gente dar por isso. Uma dessas empresas, por exemplo, é a FNAC. O cartão de "fidelização" custa uma determinada quantia por ano, que ainda na minha opinião é um abuso monumental. O meu já foi entregue à procedência seguindo em breve exposição para o Instituto do Consumidor e ASAE. Espero não ter que fazer isto com o cartão do Sporting... É que faço!!

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  2. É preciso recuperar as velhas tradições. Nomeadamente, aquela em que os sócios junto da secretaria e da porta 10-A queimavam, cortavam e rasgavam os cartões. eu pensei seriamente em escrever ao Sporting a dizer que não queria o cartão novo para nada, mas eles também não iam responder, de qualquer forma...

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