sábado, 18 de março de 2006

AG I

Obrigado por uma das maiores tentativas de golpada numa AG de que há memória, dr. Miguel Galvão Telles.
E obrigado aos estimados sócios que se prestaram a esta manobra. Em especial àquela sócia que vai ao relvado entregar ou receber qualquer coisa das mãos do dr. Filipe Soares Franco, semana sim, semana não...
Ao fim de 100 anos é natural que a reunião do Orgão Máximo do Sporting Clube de Portugal decorra na perfeição.
A última já tinha sido um exemplo de visão, de competência, de consideração pelos sócios e de escrupuloso respeito pelos preceitos democráticos.
Por isso, obrigado ainda ao dr. Miguel Galvão Telles pela forma serena, autoritária e eficaz como conduziu a AG. Um primor! Um exemplo! Então aquela fase da votação vai ter de fazer parte, no futuro, dos compêndios sobre esta matéria.
Uma palavra ainda para o método de votação. Um verdadeiro achado, também certamente ideia de um dos génios que se sentam à mesa da Assembleia Geral...
A votação era secreta e fazia-se por voto em urna. Havia dois cartões. Dispúnhamos de um verde e de outro laranja. Ambos tinham um quadradinho para assinalar o voto contra, a favor ou a abstenção. Depois tínhamos urnas onde poderíamos introduzir os votos. Mas... descoberta, das descobertas!, para um voto secreto tínhamos uma urna que dizia "A FAVOR" e outra que dizia "CONTRA". Mais além, havia urnas para a "ABSTENÇÃO". O secretismo da votação ficava deste modo assegurado. É o conhecido método de "urna no ar"!!
Mas --longe de nós querer exibir aqui algum sentimento de desconfiança--, todos nos interrogámos, quando verificámos a forma isenta e exemplar como os trabalhos foram sendo conduzidos e com a experiência radical que tivémos no dia 23/2, sobre quem teria assegurado que as urnas não continham já alguns votos (já previamente preenchidos para facilitar as operações...) e quem faria a contagem.
Depois de tudo isto temi o pior.
Ninguém nos explicou, entretanto, para que servia aquele cartão laranja.
Temi o pior...

1 comentário:

  1. "Em especial àquela sócia que vai ao relvado entregar ou receber qualquer coisa das mãos do dr. Filipe Soares Franco, semana sim, semana não..."

    Essa não é a mesma que entregou ontem o requerimento para parar as intervenções dos sócios inscritos para falar? A desculpa é que a "coitadinha" tem oitenta e tal anos e não podia estar até de madrugada à espera que todos se exprimissem... E já agora, como foi possível aferir os votos dos requerimentos, se o modo de votação foi o braço no ar? Como se pôde ter a certeza do resultado, com uma plateia de mais de três mil sócios?? Foi a "olho"?

    Aquilo é uma mafia...

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