segunda-feira, 3 de março de 2008

Indignação e revolta

Não possuo dados estatísticos comigo (talvez um leitor misericordioso me possa ajudar), mas estou certo que é preciso fazer um doloroso exercício de memória e remontar a tempos recuados, que todos votámos para esquecer, para ver o Sporting classificado em 5º lugar à 21ª jornada...
Esta é que é a realidade.
E foi com esta gestão que isto sucedeu. E foi com esta gestão incompetente, servil, sem palavra e sem glória, do presidente Filipe Soares Franco que voltámos subitamente aos tempos de antanho. Ao tempo dos olés humilhantes e ao tempo das classificações vergonhosas. Ao tempo que todos votámos, repito, para esquecer!
O campeonato não acabou, eu sei, mas a estatística mostra que o desfecho final deste penderá mais para o afundanço do que para a recuperação. A conversa de Paraty-patatá não explica o essencial: o Sporting já está neste momento numa posição abaixo da média! E vamos ver se fica por aqui...
Foi contra isto, foi contra a média, que se insurgiram os Sportinguistas que votaram no projecto Roquette. Foi contra isto que a imensa maioria de Sportinguistas apoiou as mudanças nele preconizadas. Foi por repúdio de uma gestão com mais ou menos bigodes que os Sportinguistas escolheram outra via, mas o certo é que, em matéria de resultados, não há diferença. Ou melhor, há: agravámos o calote!
Por muito menos do que aquilo que se está a passar hoje com o futebol do Sporting Clube de Portugal, vi, num passado muito recente, indignação e revolta. E vi, em consequência, também lencinhos brancos e insultos que se revelavam despropositados, injustos e aviltantes.
Vi e indignei-me, eu!
Afinal quando é que estávamos mal? Nessa altura ou... hoje?
Que se passa agora Sportinguistas? Meteram a indignação e a revolta no saco?