terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Com quem andamos metidos...

Respigado do Blog da Bola, atentem neste texto, para verem quem anda a fazer negócios com o património não desportivo do Sporting:
«Rui Verde (*) foi quem levou Lima de Carvalho para a Universidade Independente e que num espaço de um ano, teve direito a um curso de direito que nunca exerceu, mas está inscrito na Ordem dos Advogados, apesar de haver uma forte suspeita dos documentos terem sido falsificados, porque se provou que Lima de Carvalho nunca foi aluno da universidade.
Lima de Carvalho foi quem levou para a UnI capitais com origem em Angola e por gente muito ligada a José Eduardo dos Santos, assim como outros investidores com origem lusitana. Estes amigos de Lima de Carvalho, deram continuidade aos seus negócios na compra dos imóveis não desportivos e respectiva secretaria do Sporting, sendo este o comissionista que ainda ninguém deu a conhecer apesar de ter recebido 4% sobre o valor de um negócio de 50 milhões de euros.
Rui Verde é acusado de estar ligado ao tráfico de diamantes e a outros negócios ilegais com origem em Angola, nomeadamente algumas licenciaturas muito mal explicadas e bastante dúbias.
Joaquim Oliveira, é apontado como o verdadeiro testa de ferro da Global Notícias, representando capitais com origem em Angola e também nacionais com ligações a um banco que está a ser alvo da “Operação Furacão”.»

(*) Vice-reitor da UNI, recém-exonerado pelo reitor; tem neste momento 74 processos na Polícia Judiciária a serem investigados, tendo sido acusado de levar uma vida faustosa denunciando sinais exteriores de riqueza que não estão de acordo com os seus rendimentos.

Os adeptos contra a equipa?

A equipa do Sporting tem conseguido o bom, o assim-assim, o medíocre e o mau, nesta época. Mas, para o campeonato, joga melhor e obtém melhores resultados fora do que em casa. Parte do problema, como se viu no jogo contra o Aves, está na massa associativa.
A equipa do Sporting para esta época foi estruturada na base de três componentes:
jogadores vindos de anos anteriores e estabilizados no clube (por exemplo, Ricardo, Polga, Tello, mesmo Caneira);
jogadores jovens vindos da formação na Academia (Moutinho, Nani, Yanick, Veloso);
“reforços” resultantes de contratações (Alecs, Bueno, Farnerud, Paredes, Romagnoli).
Uma primeira constatação foi que esta última componente, por vigarice ou simples incompetência, falhou redondamente. Comprometido que assim ficou o plano estruturante da equipa para a época, eram de esperar reforços na reabertura do mercado, como aqui tantas vezes preconizámos, o que os dirigentes não tiveram artes de conseguir fazer.
O meio-campo, zona nevrálgica do jogo, ficou, pois, entregue a miúdos de 20 anos, sem alternativas viáveis. Quando as coisas começam a correr mal, a malta experiente ainda se aguenta e consegue dar a volta por cima. Agora os jovens, menos experientes, são tendencialmente mais afectados pelos insucessos. É por isso que Nani e Yanick começaram, contra o Aves, a tentar resolver com iniciativas individuais o que não ia lá pelo conjunto.
Como “El Pibe”, no “Garra de Leão”, «gostava de saber se a quem assobia e tem filhos se quando eles tiram uma negativa numa prova escolar se também o gozam e vaiam, ou se, pelo contrário, lhe dão a mão e o apoiam para que na seguinte prova consiga tirar uma positiva...». (Leiam também os comentários).
E os «extremistas de sangue na guelra» que estão sempre a dizer mal da própria equipa deveriam ler e tentar perceber o sensacional post de Bulhão Pato no “Mãos ao Ar”. Se não vão lá a sério, quem sabe se com humor…

É nos momentos maus que se vê quem mantém bem viva a chama do amor ao clube.

Rapaziada, ouçam bem o que eu vos digo e gritem todos comigo:
VIVA O SPORTING

Ah, Leão!!

Ser do Sporting é assim uma coisa a modos que pouco explicável. É verdade que há sempre uma causa perdida algures, um avô, uma história, uma proximidade. Mas não é compreensível o grau de dedicação, de abnegação, de emoção que acabamos por dedicar a esta tribo. Só isso explica a sensação de plenitude, de pertença, de solidariedade que às vezes sentimos. Desde as pequenas coisas do dia a dia aos grandes eventos de exaltação. Eu por exemplo ainda me lembro daquela prova de corta mato em Setúbal, nos meus 10 anos, em que tropecei, caí e me arrastei até ao fim, na segunda metade da tabela, com o orgulho do meu avô, naquela camisola vestida por uma única vez em competição.
Vem isto a propósito do que baque que senti hoje quando abri o site da Bola. Num título: "Era um sonho jogar no Sporting". Quem assim fala é um sub-20 com algum talento. Joga no Rio Ave e chama-se Fábio Coentrão. Pelo que sei, fez recentemente uma semana de testes em Londres para avaliação do "special one". Ah! Alguma coisa que ainda aconchegue o meu ego leonino...
Vá lá! Que é que estão à espera? Vão lá buscar o puto, porra! Nem que se organize uma "vaquinha"...