quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Responsabilidades

Muito se tem falado por aí sobre as peripécias do jogo com o Porto. Parece que os actores únicos do jogo foram o árbitro, o Stojkovic e, já depois do apito final, o presidente do Sporting. Falar demais de qualquer destes personagens é um erro.
O árbitro errou? É um facto. O Stojkovic podia ter pontapeado a bola em vez de a apanhar à mão? É um facto. O presidente do Sporting podia ter exprimido uma posição mais célere e mais determinada? É também um facto.
Mas, não deixa de ser um facto que o Sporting está a mostrar um colectivo marcado por uma entrega, uma frescura e um talento em campo que já há muito se lhe não via, que há jogadores que se juntaram ao plantel há pouquíssimo tempo e não puderam certamente aperceber-se dos meandros do futebol profissional português (nem para um português isto é fácil, quanto mais para um estrangeiro mal chegado ao país!) e que o Sporting, também pela primeira vez desde há muito, muito tempo denota uma atitude de campeão, condição sine qua non para ser campeão...
Todo este sururu em torno da nódoa do Proença, esta tentação em arranjar, à segunda jornada, um qualquer cordeiro à viva força para sacrificar, esta falta de sensibilidade para ver que manter a equipa num estado de grande equilíbrio emocional e de a dotar de um espírito forte são tarefas delicadas que é complicado gerir, a falta de uma correcta perspectiva temporal das coisas, parecem-me, a mim que sou ingénuo e simples, manifestação de uma total falta de maturidade ou de presença de espírito, que podem ter efeitos devastadores no futuro da equipa.
O Sporting tem 28 jornadas à sua frente no Campeonato, tem a disputa da Taça da Liga e da Taça de Portugal, tem a importante presença na Liga dos Campeões. Uma prestação de topo em qualquer destas provas necessita de concentração, coesão e espírito vencedor da primeira à última partida. Sem uma falha. Mais: o Sporting precisa de ter uma prestação de topo em todas estas provas.
Este ano é crucial para o Sporting Clube de Portugal. O futuro não é fácil. Adivinham-se grandes modificações no futebol português e o Sporting precisa de ocupar o seu lugar nos blocos de partida que por direito lhe pertencem. O sucesso do Sporting não é o sucesso de vendas das gameboxes. O sucesso do Sporting são títulos.
Contra a má arbitragem, contra os adversários e contra os gestores de fim de semana o Sporting precisa de se erguer e ganhar! Ganhar!! Ganhar!!!
E ganhar começa por atirar tiros na direcção certa. São proibidos os tiros ao lado e os tiros nos nossos pés.
Precisa-se de um Sporting frio, certeiro, focado e confiante.
Que cada um pense no papel que individualmente tem de desempenhar para levar o Sporting aonde o Sporting tem de ir.

Aniversário...

Por um infeliz e lamentável esquecimento só hoje (com três dias de atraso...) assinalamos a passagem do nosso 2º aniversário. Mas, é verdade, já lá vão dois anos de intenso e dedicado trabalho desta fantástica equipa que diariamente (mmm.... enfim, quase!) produz para todos vocês este blog.
Mister Paulo Bento e equipa, quero este ano poder escrever o post que falta escrever no King Lizards: SOMOS CAMPEÕES!

Perturbante...

... o segundo parágrafo deste post do blogue Bola na Rede B de autoria de Iron&Ismus. Também estou à espera da próxima conferência de imprensa do nosso Ferguson. E não só...