terça-feira, 2 de outubro de 2007

Polga!



Vitória suada mas saborosa esta de hoje! Claro que toda a equipa está de parabéns mas permitam-me que distinga um jogador: Polga!
Custou mas foi! Tivemos um "quatro em um" com este primeiro golo: foi um golo (aahh! a falta que eles fazem!!!), excelente, decisivo, e foi-o justamente na primeira vitória fora do Sporting para a CL.
Estou certo que apesar de termos de congratular toda a equipa pelo seu desempenho estarão comigo nesta distinção que faço ao Polga.
Agora vá lá malta: provem que a fava saiu aos outros!

Porque é que o Sporting não chega às 40.000 gameboxes e aos 100.000 sócios?

Sob este título vem o blogue Ofensiva 1906 arrolando razões para o, até agora, insucesso da campanha (?) movida pela direcção do Sporting. Nem sempre estamos de acordo com o O/06, mas não podemos deixar de dizer que a estratégia de desenvolvimento deste desígnio se revela muito incompleta, para dizer o menos.
Porquê? Porque não existe qualquer ideia agregadora dos associados em torno do clube.
E tal, como vimos reiteradamente dizendo, não parece fazer parte das preocupações da presente direcção. Parece não haver qualquer vontade de dar aos sócios a importância que eles deveriam ter, como autêntica seiva alimentadora de uma paixão que é o Sporting. Para isso os sócios deveriam ser chamados a participar na vida do clube, sentir-se com possibilidade de influenciar as decisões, sentir-se parte integrante da grande instituição que é o Sporting.
Ora isso seria uma grande chatice! Para os dirigentes actuais é muito mais fácil haver quem decide, eles, e quem acata as decisões, os sócios. As Assembleias-gerais são um fórum em que os associados apenas se sentem com vontade de intervir em raros momentos da vida do clube. E mesmo assim, a maioria da vezes para, uma vez que não existe apelo à participação nem discussão interna dos temas, seguirem de forma resignada e obediente o que preconizam os dirigentes.
Acções de expansão e agregação de apoio aos núcleos e delegações, campanhas de estímulo à angariação de novos associados, são feitas apenas com recurso a métodos de marketing e não têm alma; nelas não participa a componente que empolga, que suscita a paixão e o desejo de participar.
Mas tem tudo a ver com o perfil dos dirigentes que temos.

A Liga e a arbitragem

Importa situar o problema da arbitragem do futebol dos escalões principais no terreno supra-clubístico. Da arbitragem se exige que seja isenta e competente. Nenhuma destas exigências constitui matéria do domínio da metafísica. Aliás, um dos pecados originais da arbitragem é justamente o de pensar que ela é mais do que é. Os árbitros têm de apitar e bem. Sem enganos, de forma imparcial e tecnicamente correcta. A função, é bom que se lembre, é de entre as que estão envolvidas no universo do futebol de topo a menos exigente e de mais fácil execução. A arbitragem só é assunto porque os seus agentes fazem dela assunto. De outra forma tudo isto passaria ao lado. Os árbitros não são, nem nunca serão "vedetas" da bola.
O que se tem vindo a passar neste começo de época em matéria de arbitragem em Portugal é absolutamente inadmissível e totalmente indesculpável. Depois de passarmos por um período de enorme turbulência com os problemas de suspeita de corrupção conhecidos (que exigiriam agora dos responsáveis cuidados redobrados), depois das promessas solenes e das demonstrações pirotécnicas a que assistimos na pré-época, o que sobrou foi este triste festival que têm sido as actuações dos árbitros, as suas reacções e a conversa perfeitamente lamentável dos responsáveis da arbitragem.
Um espetáculo verdadeiramente triste este a que somos forçados a assistir reiteradamente todos os fins de semana, feito de um patético desfile de "casos" e de um comportamento dos agentes do sector que não pode deixar de causar senão um enorme sentimento de apreensão.
A situação exige uma tomada firme e urgente de medidas por parte dos clubes. A LPFP não resolveu nenhum dos problemas da arbitragem. Há que reconhecer isto e atribuir responsabilidades. O senhor Vítor Pereira e o senhor Hermínio Loureiro são incompetentes e não merecem ocupar os lugares que ocupam. A arbitragem exige um outro arcaboiço, uma outra disponibilidade, uma outra postura e um outro saber que estes senhores obviamente não têm.
Já se percebeu tudo isso perfeitamente. Agora há que agir.