segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Não dá para congelar as cabeças

É para ficar furioso com a situação de volta em volta aparecer o nome Sporting e sempre pela negativa (até o Mourinho vê coisa estruturais melhores no Setúbal do que no Sporting). E também fico furioso com as sucessivas respostas da direcção, muita diplomacia num país que não tem diplomacia não dá, deviam passar para a diplomacia mas tirando o muita.
O vir as estas e outras notícias em jornais de pacóvios de cafés que não compram jornais é para o lado que durmo melhor, bem como a sistemática e mesquinha descarga anti-Sporting, espaçada no tempo, do pasquim (ainda do melhor que existe por cá e que sou leitor) Público.
Ao longo da minha vida profissional vou-me deparando com uma situação muito portuguesa a nível de trabalho (função pública e não só) que tem no título de belo livro de fotografias de Jorge Guerra com poemas de Ruy Belo, aquilo que define muito a nossa existência: OS PEQUENOS PODERES.
Aquilo que mais uma vez vem a notícia passa por um pequeno poder, pequeno poder que depois nunca é responsabilizado pela sua decisão, mais, se der para o torto até se nega tudo.
Este caso é mais um caso da retrete bs, o nosso problema é que temos uma direcção com gente sem perfil para tratar estas situações, não quero um perfil de pintinho, mas gostava de ter alguém à frente do nosso clube com diplomacia (não é preciso muita) para apresentar calmente os documentos (se está tudo regular, e eu acredito que sim, nada temos a perder!) e não deixar de morder na canela do pequeno poder que tomou a iniciativa. Mas morder mesmo até ser esclarecido o assunto, porque isto não caiu do céu por acaso e logo no início do campeonato.

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