domingo, 8 de janeiro de 2006

A regra

Confesso que neste momento cada derrota do Sporting é como se me dessem um murro! Sublinho neste momento porque noutras ocasiões e noutros tempos uma derrota do Sporting era uma situação conjuntural, a causa de um momentâneo acesso de raiva, logo passado, uma derrota era ditada por um momento de pouca inspiração, por um erro de tática ou estratégia, por uma qualquer argolada de um árbitro (chamemos-lhe "argolada" para não sermos mais cáusticos...). Tinha um efeito de duração limitada.
Hoje, pelo contrário, qualquer vitória do Sporting parece-me um feito conjuntural, uma feliz coincidência, um momento de inspiração, uma execpção!
Porque a derrota configura a regra. E cada derrota vive muito para além do seu período natural de validade. Cada derrota parece um daqueles rastilhos de acção lenta. Cada derrota suscita um turbilhão de pensamentos que vão muito para além de saber quem é titular, quem fica no banco, quem não foi convocado, ou quem jogou em que lugar. Já chegámos ao cúmulo de termos de perguntar, depois de um golo de um adversário, porque é que o autor desse golo foi dispensado na semana anterior, depois de uma passagem efémera e apagada pela equipa. E enquanto ainda estamos a pensar em tudo isto o mesmo autor bisa a gracinha...
Não, isto tudo é mau demais para que fique assim! Demasiadamente confuso, bizarro e de difícil digestão para que fique assim...

3 comentários:

  1. A REGRA de ouro para dirigir os destinos do nosso clube deveria ser:
    Competência, profissionalismo e Sportinguismo se possível!
    Será que com as eleições isto muda?

    http://lagartosnaplancha.blogspot.com/2006/01/braga-3-x-2-sporting-cp.html

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  2. Não sabemos quem se vai chegar à frente como candidato. A verdade é esta: as eleições são fundamentais para clarificar e estabilizar o clube. Mas nao chega! O modelo de organização que está em vigor no Sporting e no futebol português não prestam! É necessário conhecermos os candidatos, mas também é necessário conhecermos o programa e quais as soluções para alterar este modelo de organização que eles propõem. É esta a questão.

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  3. Antes do jogo, havia apostas em minha casa sobre quantos golos marcava o Wender. Ganhou o meu filho, para infelicidade dele. Sobre a questão "Wender", o ponto que me incomoda é como é que a gestão do futebol do Sporting parece ignorar aquilo que qualquer curioso intui. Fazer um negócio de troca de jogadores a tempo do Wender poder jogar conra o clube que o contratou e onde não se impôs (aliás, por incapacidade própria), que lhe pagou e ainda deve pagar o ordenado e com quem ainda tem contrato? E o jogador que se pretendia e contra quem o Wender foi trocado tão urgentemente? (a época não está aberta até ao fim de Janeiro?) Não tem capacidade para tirar o lugar ao Miguel Garcia que, em forma, é um jogador interessante, mas que ontem fez uma exibição aterradora? Ou será uma reacção psicológica ao facto de saber que o clube fez tudo (tudo a ponto de preferir perder o jogo em Braga) para poder ter um defesa direito emprestado até ao final da temporada? Algo vai muito mal na gestão da SAD. Estou farto de tipos que parece que estão a fazer um sacrifício para estarem no Sporting e que tiveram antepassados que foram figuras do clube.

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