sexta-feira, 29 de junho de 2007

Proposta de um fim digno para o Público

Uma criatura chamada Laurinda Alves escreve hoje no Público (mais) uma catrefada de comentários sobre o Estádio de Alvalade, a que ela chama "o estádio do meu clube"... O tema do artigo é, imagine-se, o concerto dos Rolling Stones, pelos vistos, o único motivo suficientemente forte para levar a senhora a visitar o estádio do seu clube.
Não percebo o que deu ao Público para se atirar ao Sporting e ao seu estádio. Ontem os blogs Sportinguistas verberaram profusamente este jornal, de diversas formas, pela provocatória inclusão do estádio numa daquelas idiotices de verão que os jornais gostam de fazer para encher papel. Aqui há tempos houve aquele triste episódio da pretensa dívida do Sporting a fazer manchete, e , recordar-se-ão talvez de ter falado disso, António Barreto a atirar-se ao Sporting por causa deste assunto em termos que fariam envergonhar os advogados do método científico... De um modo geral, a conversa do Público relativa ao Sporting parece ter sempre água no bico e as garras parecem estar sempre afiadas contra o nosso Clube sagrado.
Como no caso das bruxas (na existência das quais ninguém acredita, como se sabe...), esta nova diatribe trará, certamente mais uma vez, água no bico e a maternal Laurinda poderá não passar de mais um peão numa estratégia mais complicada. Antigamente as bruxas, como se sabe também, iam para a fogueira. Como nem o Público, nem esta bruxa merecem a fogueira (esta gente nem pelo fogo se purificaria...) eu já sei por onde vai passar a edição de hoje do Público. Dou-vos uma dica: a Renova não vai fazer negócio cá em casa durante um tempo...
E esperemos que o Público não continue a provocar os Sportinguistas! É verdade que com a queda das tiragens, se calhar qualquer dia não há Público...

5 comentários:

  1. chegaram a ler a introdução ?

    "A lista de 58 candidatos a horrores arquitectónicos que o PÚBLICO aqui apresenta foi realizada graças aos contributos de sete especialistas contactados pelo jornal. Esses especialistas foram Ana Vaz Milheiro, crítica de arquitectura do PÚBLICO; Jorge Figueira, crítico de arquitectura do PÚBLICO; Ricardo Carvalho, crítico de arquitectura do PÚBLICO; Manuel Graça Dias, arquitecto e professor universitário; Alexandre Alves Costa, arquitecto e professor universitário; José Sarmento Matos, historiador da arte e olissipógrafo; e Walter Rossa, arquitecto e historiador de arquitectura."

    não foi propriamente a redacção ou a administração do Público a fazer a lista ...

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  2. Eu não critiquei o Público por incluir o Estádio nessa lista. Nem me referi ao caso dos "horrores arquitectónicos" porque não me interessou particularmente.
    O Público está no seu pleno direito de criticar o que e quem entende que deve criticar e tem o privilégio de escolher as pessoas e a linhas editoriais que acha mais apropriadas.
    Mas, eu também estou no direito de achar que o Público é um jornal de reverência e não de referência, mal escrito e pior paginado, e de não o comprar. E também estou no direito de usar os exemplares que sobraram cá em casa para os fins que julgo mais apropriados para um jornal de reverência, nomeadamente aquele que sugiro no meu post.
    Há um tipo de imprensa que não serve, na minha mais que humilde opinião, para mais do que isso. Mas, haverá outras possibilidades: por exemplo, embrulhar castanhas (esperemos que o Público sobreviva até à época das castanhas!) ou embrulhar chocos (chocos com tinta é um petisco!)
    Vamos ver no fim se sobra alguém para ler estas excelentes crónicas do Público...

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  3. Amigos fazem-me notar que já não é possível embrulhar castanhas em papel de jornal... Pobre Público! Nem para embrulhar castanhas. O que iria fazer a ASAE se encontrasse uma página desse jornal de reverência contendo uma dúzia de "quentes e boas"...? Se fossem aplicadas as coimas respectivas logo iriam dizer que se tratava de intimidação e ataque à imprensa livre!
    Restam os chocos...

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  4. O problema do nosso estádio não é de estrutura. Estruturalmente até é bom e funciona, nomeadamente quanto ao calor humano, por ter uma forma oval fechada, que concentra as reacções do público ao que se passa na arena.
    E o interior, com menos excessos decorativos, até nem é feio.
    O problema está na decoração exterior, que é, de facto, bem merdosa. Uma má escolha de cores e uns azulejos que dá para esquecer...
    Outro problema é o do ermo ali ao lado, por virtude do Metro, da Câmara e das sucessivas direcções do Sporting; quem se lixa com isto é o nosso clube. É com isto que nos devemos preocupar.
    Quanto ao facto de o Público escolher o nosso estádio como uma das aberrações arquitectónicas, a coisa vale o que vale, é subjectiva (logo pode ter sido ecolha de um lampião que viu a farpa no nosso olho e não viu a tranca no dele, falando em linguagem bíblica) e apenas envolve o Público porque foi o jornal que escolheu as sumidades escolhedoras.
    Quanto à Laurinda, não vale a pena sequer falar; o problema é do Público, que voluntariamente baixa o seu próprio nível ao escolhê-la para colunista.
    Mas estou como Katherine Hepburn: não me importo nada que falem de mim, desde que não seja verdade.

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  5. O problema não é do Público...
    O problema é o Público!!

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