sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Mãos limpas precisam-se! 3

A newsletter daquela agremiação de cujo nome nunca me consigo lembrar tem hoje uma entrevista com Ricardo Araújo Pereira. Confesso que tenho simpatia pelo personagem e até acho piada à maneira como exibe a sua tendência clubística. A linha Monty Python que professa revela-se excepcionalmente bem ajustada àquele clube. Só pela via do absurdo se pode, de facto, perceber a dita agremiação e só por absurdo se pode dela fazer parte e admirá-la...
Há, no entanto, uma coisa que se lhe adivinha na sua tendência clubística --que eu saúdo, com toda a sinceridade, porque sei bem o que isso custa no caso do meu sportinguismo-- que é a generosidade, a aparente genuinidade e a incondicionalidade dessa sua militância. Sentimentos que, pelo seu talento particular, pelo lugar destacado que ocupa junto da opinião pública (e pela influência que terá, em particular, na opinião dos seis milhões...), o Ricardo deveria colocar ao serviço de uma causa de higiene íntima elementar, verdadeiramente útil : ajudar a correr com os dirigentes do seu clube e assim contribuir para um movimento Mãos Limpas do futebol português.
Ricardo: nesta fotografia do futebol português que hoje podemos fazer, o seu clube e os respectivos dirigentes também não saem nada bem...
É uma sugestão que lhe faço por respeito e admiração.

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