Sou um adepto do Rugby e orgulho-me pelo facto de estarmos no mundial, pelo facto de o MVP da nossa estreia ser português, do ensaio, da transformação e da penalidade. Orgulho-me da presença massiva do público. Acho que fomos prejudicados e que é bom lembrar que apesar das regras de arbitragem estarem a anos-luz das do futebol, o jogo também é feito por homens (concretamente não vi nenhum fora de jogo na jogada do segundo ensaio e o último ensaio da Escócia foi precedido de falta por uma placagem sem bola). Emocionei-me como qualquer outro na hora do Hino porque essa hora representou todo o orgulho atrás referido.
Acho, no entanto, que comparar esse momento ao vivido pelos profissionais do futebol é injusto por algumas razões:
1 – No caso do mundial de Rugby estamos a falar de um momento único até à data. Tal como será um momento único o jogo com a Nova Zelândia.
2- No futebol não podemos ficar contentes com um empate após tanta necessidade de vencer
3- No Rugby podemos ficar contentes se não perdermos com a Nova Zelândia por algarismos superiores a 99 pontos e se conseguirmos uma placagem completa (já viram bem o corpo dos Neozelandeses?)
4- Para comparar o comparável era preciso ir buscar o hino na final do europeu pois esse será, eventualmente, o momento psicologicamente comparável no que diz respeito ao grau de emoção vivido pelos atletas.
5- Hoje espero uma vitória e não um hino cantado para papalvos verem
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