terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ainda a relva do Estádio


Parece que finalmente a questão do relvado irá ser resolvida. Irá? Esperemos que sim, claro. Mas o verdadeiro problema com o relvado não são os montes de relva que os jogadores levantam a cada jogada e os buracos que a televisão se delicia, sádica, a mostrar em "close-ups" de 70 polegadas! Buracos que motivam gargalhadas e escárneo. Gargalhadas e escárneo que motivam a profunda vergonha de todos os Sportinguistas que, impotentes, se vêem obrigados a assistir a todo este descuido, a toda esta falta de profissionalismo!
O problema está no que não se vê. Então se é assim desde há anos com o problema do relvado, onde está implantado o modelo "tapa-buracos" e badalhoco que se vê, se é assim com o relvado que é o palco principal do nosso Clube e ferramenta número um da nossa equipa quando nele actua, se é assim com uma questão que está à vista de toda a gente, o que será então nas outras áreas de actuação do Clube? Se conseguimos andar todos estes anos a tapar buracos e a substituir relva, para logo a seguir taparmos os outros buracos que entretanto ficaram a descoberto e se andamos nesta de substituir a relva substituída, como será com a contabilidade, com o deve e o haver, com as contratações de jogadores, de colaboradores, com a secretaria, com o "ticketing", com a segurança, com a informática, com as modalidades, com o jornal, etc, etc, etc...? Será a mesma badalhoquisse?
A questão da relva de Alvalade transcende o problema hortícula. Ela projecta uma imagem, um estilo, se quiserem, que deixam muito a desejar. E não indicia nada de bom para o resto.
Que os Sportinguistas meditem um pouco sobre esta matéria.
Que outros buracos, que outras catacumbas se escondem? Se é assim com a relva! Ou será que certos buracos só ao pontapé é que se vão ver...?

3 comentários:

  1. A propósito ra relva, vale a pena ler o post de Besugo no seu blogue (http://chumo.blogspot.com/2007/10/sonhar-bem.html)
    que aqui transcrevo, com a devida vénia:

    sonhar bem

    O Sporting enfiou três batatas no Guimarães.
    O primeiro golo, disse um tipo qualquer da SportTv que é fanhoso - e disse o Joaquim Rita -, foi irregular: houve uma falta do Vukcevic sobre aquele gajo do Guimarães que jogou no Moreirense e que parece o Paulo Carroça - o azeiteiro da Ilha dos Amores, mas em guedelhudo - cinquenta metros atrás e seis toques na bola antes.
    Eu queria deixar bem claro que quero que se fodam o fanhoso, o Joaquim Rita, o Paulo Carroça e a falta.
    Ficou 3-0 e que bem que ficou.

    O pequeno soviético (eu peço desculpa por proceder assim à reunificação dum império por interposto pequeno russo, ainda por cima com um nome que parece o título duma canção do Gilbert O'Sullivan, mas se me dessem um pedaço do muro de Berlim para recordação do tipo "guerra fria nunca mais" eu arremessava-o logo à testa do fervoroso democrata que mo ofertasse e perguntava-lhe, já no transporte para a urgência, se ainda preferia a "guerra quente") Izmailov marcou dois golos. Bem bons, os golos. Aquele guarda-redes do Guimarães ainda agora deve estar a perguntar o que lhe aconteceu no primeiro; no segundo, foi a erva - e um erro, dizem, gravemente, o fanhoso e o Rita; uma vez que já decretaram que no segundo golo do Setúbal em Alvalade a culpa foi do guarda redes, este tipo de golos passa a ser um erro, portanto, mas não é, eles é que são palerminhas: foi a erva. Acreditem em mim e vão para dentro.

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  2. Meu caro Raul:

    Eu não quero ganhar com batota. Na jogada em questão não acho que tenha havido batota porque sempre que há um erro todo o jogo é alterado, não é só a jogada seguinte, são todas as jogadas após aquela que foi mal ajuizada. Mas não concordo com o não reconhecimento dos eventuais (e tão raros) benefícios que advenham de decisões dos arbitros a favor do Sporting.

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  3. É verdade Pedro, concordo com esse princípio.
    Mas temos de ajuizar então TUDO!
    E daí eu (quase, creio) nunca me referir a aspectos particulares desta ou daquela actuação de um árbitro. O problema não está num árbitro em particular, mas na arbitragem, nos seus princípios, nos seus agentes, na sua postura e na sua organização! Está tudo errado de alto a baixo!!
    Só há uma solução para a arbitragem: ground zero!!! Novos árbitros, novos dirigentes de arbitragem (não aos dirigentes antigos ábitros!), novos organismos, novo figurino profissional!!
    Não sendo assim, o episódio de Guimarães não passa disso mesmo.
    Sendo assim, concordo com o Besugo: ficou 3-0 e ficou muito bem! Aliás, diria mais: até ficou mesmo muito bem!!

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