quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nim!

Se a direcção estava à espera de uma vitória retumbante das suas propostas, achatou! A argumentação de Soares Franco não convenceu uma parte significativa dos sócios Sportinguistas. Obtiveram, quando muito, um retumbante NIM!
Por outro lado, o número de votos desfavoráveis às pretensões da direcção aumentou em relação à última AG. Uma lição a retirar, sem dúvida, já que aumentou também a organização, a circulação da informação e as iniciativas de reflexão sobre a coisa Sportinguista.
Assistimos a uma participação significativa de gente nova (se calhar, em número de participantes jovens terá sido das mais singificativas), o que explicará também a diferença entre votos e participantes que não me pareceu tão desequilibrada quanto os números finais poderão indicar.
No final, as pretensões da direcção não foram totalmente satisfeitas. Resta saber se aquilo que terá sido negociado com as instituições financeiras será por elas aceitável face aos resultados. E resta sobretudo saber se o que foi votado é legal.
A palavra agora cabe aos juristas.
Quanto ao que interessa, na minha sincera opinião a linha do Estoril (a linha que hoje domina os destinos do Sporting) sofreu um abanão forte. Que ditou visíveis estados de algum descontrolo. Com uma organização menos incipiente, com menos voluntarismo, com mais preparação e com mais um abanão mas, sobretudo, com uma figura credível que dê expressão ao manifesto descontentamento que grassa hoje no seio de um número crescente e cada vez mais significativo de sócios (não confundamos sócios com votos...) a linha cai.
O que esta AG demonstra --ainda na minha opinião, sem margem para dúvidas-- é que parece cada vez mais manifesto que há muita gente que não se revê neste Sporting, Marquetingue & Vácuo Total SA. Demonstrou ainda que, para além de um grupo de gente com grande coragem e forte espírito Sportinguista que hoje manifestou com grande determinação as suas fortes convicções, temos aí também um corpo aguerrido de gente nova para voltar a colocar o SCP de novo nos carris num futuro mais ou menos próximo. Nunca como hoje me pareceu tão nobre e tão actual o ideário Sportinguista. Nunca como hoje me pareceu tão necessário batermo-nos pelo ideário Sportinguista!
Confesso-vos que fiquei de novo orgulhoso do meu Sporting!
Malta: não é hora de cruzar os braços! Não é hora de esmorecer! A guerra continua!!

2 comentários:

  1. Boa leitura

    Apesar do protagonismo exarcebado do "homem-apito" devidamente escalpelizada aqui ao lado, eu crei que a AG correu bem melhor que a última.

    Concordo igualmente que se todos os presentes tivessem o mesmo nº de votos, a derrota teria sido retumbante. O problema é que os menos jovens, estão incondicionalmente ao lado fsf.

    Seguindo a ordem natural das coisas, o futuro é nosso. Eu na próxima AG já terei 10 votos!

    "Com uma organização menos incipiente, com menos voluntarismo, com mais preparação e com mais um abanão mas, sobretudo, com uma figura credível que dê expressão ao manifesto descontentamento que grassa hoje no seio de um número crescente e cada vez mais significativo de sócios (não confundamos sócios com votos...) a linha cai."

    Oxalá. É notório contudo, e isso foi visível ontem à noite, que as posições têm de estar muito mais concertadas nos dois próximos eventos. É sobretudo necessário "profissionalizar" mais a coisa. Não me parece impossível, tamanha é a revolta que nos une, tamanho o descontentamento que nos consome.
    SL

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  2. Fiquei acordado até ver o noticiário da SIC, pela meia-noite. Fiquei sabendo, que ainda não tinham falado 46 dos oradores inscritos... e que a votação já tinha começado!!!
    Nem no tempo do "fascismo" isto poderia acontecer em Assembleias Gerais do Sporting. Mal empregado 25 de Abril!
    Outro motivo de tristeza foi a reduzida afluência de sócios, mas isso é normal... ninguém está para se chatear. Era um dos meus cavalos de batalha, há 45 anos, daí a minha ingénua sugestão de se fazerem votações à porta do Estádio (na altura o Sporting tinha um Estádio)
    quando da realização de um desafio de futebol.

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