segunda-feira, 13 de março de 2006

Dias da Cunha de novo

Ai está uma nova entrevista de Dias da Cunha a ler também, absolutamente. Algumas rectificações e um alerta intrigante no final, respeitante à possibilidade de FSF se candidatar mesmo que a sua proposta perca: "Ele já deu uma pirueta, porque razão não há-de dar outra?..."
Uma questão que deve merecer ponderação pois tem consequências no que respeita à estratégia a adoptar na Assembleia.
Foi pena Dias da Cunha não ter procurado o apoio dos sócios, não ter denunciado na altura certa tudo o que vem denunciando desde há tempos e ter preferido afastar-se, nas circunstâncias que todos conhecemos. Creio que muita da névoa que hoje encobre a vida do Sporting estaria dissipada.
Para os sócios (para alguns, claro) fica também um alerta: a arma do "lenço branco", do assobio e do insulto soez deita tiros pela culatra...

2 comentários:

  1. É evidente que FSF é o pior do "projecto" do Roquette. Aquilo que me "atormenta" é a possibilidade de não haver alternativa a este estado de coisas nas próximas eleições.

    Também é verdade que Dias da Cunha tinha mais poder negocial com os bancos do que o cooptado, daí Dias da Cunha dizer que não era preciso vender património, e o cooptado garantir que sim. As exigências dos bancos parecem ter endurecido desde a saída de Dias da Cunha, e isso também tem a ver com a falta de confiança que a figura de FSF inspira, não só aos sócios, mas também a quem está muitíssimo por dentro da situação do clube, como o BCP e o BES.

    E aí Dias da Cunha tem toda a razão quando diz que o que dá garantias aos bancos é o negócio e não o património. Só que quem está a frente do clube não dá garantias de saber gerir o negócio. Por isso a banca joga pelo seguro, e o Sporting é que paga.

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  2. Considerei Dias da Cunha o pior presidente de todos os tempos e se de vez em quando acertou nos comentários, não me posso esquecer da muita parvoice que disse.

    Assumindo esta posição, não vou agora afirmar "tão a ver como FSF é do piorio e o velhote é que é bom...".

    As declarações de DdC indiciam que as coisas não são tão claras como alguns defendem.

    As declarações de DdC acerca daquele que era o o seu Nº2 até há poucos meses e o acompanhou durante anos no projecto configuram uma realidade absolutamente inaceitável daquilo que afinal foi a gestão dos ultimos anos.

    Quem pode ficar impávido perante tamanha mostra de desunião da "equipa maravilha"?

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